1- A coisa ficou feia para a Boeing, as autoridades dos EUA terão de explicar porque os aviões Boeing 737-Max continuaram em operação, mesmo após um relatório da própria Federação de Aviações dos EUA (FAA) ter concluído que  novos acidentes poderiam ocorreu se as falhas apresentadas projeto da aeronave não fosse corrigidas que certamente foi a causa da queda do avião da Lion Air na Indonésia, resultando na morte de 189 pessoas. Pela Análise da FAA, exigia mudanças no projeto do 737-Max, quando esse texto foi feito, a aeronave do mesmo modelo ainda não havia caído na Etiópia, no acidente em que 157 pessoas também morreram, pela companhia Ethiopian Airlines. Por fim, a FAA determinou a suspensão das operações dessa aeronave e as empresas, bem como as autoridades de outros países do mundo seguiram a orientação. No Brasil, a única empresa que utilizava esses modelos era a Gol e prontamente interrompeu seu uso. Espera-se agora o pronunciamento da Boeing que até o momento não entrou em contato com a mídia internacional.

2- Uma sobrevivente do Holocausto de 89 anos precisou receber uma escolta policial depois de ter sido ameaça em redes sociais na Itália. Nessa terça-feira uma homenagem de milhares de pessoas e centenas de prefeitos em Milão confortaram a senhora Liliana Segre. Ela ficou rodeada por todas essas pessoas e podia-se ler um cartaz em que estava escrito: “O ódio não tem futuro”. Liliana passou a conta com a escolta policial desde novembro, quando uma série de posts antissemitas surgiram contra ela após a senhora defender um novo painel parlamentar contra racismo, discriminação, antissemitismo e ódio online. Durante a homenagem, nessa terça-feira, Liliana disse: “Eu conheci o ódio. Eu soube o que significa ser um rejeitado da sociedade à qual acreditava pertencer”. Ela também contou que, agora, busca esperança nos olhos das crianças em idade escolar quando fala de sua história – e nos olhos dos prefeitos e cidadãos comuns “que vieram aqui para gritar: ‘Chega de ódio. Vamos deixar o ódio para os anônimos nos teclados”, disse, em meio a aplausos. Liliana afirmou que a história dos judeus no país estava representada em cada uma das 8 mil cidades da Itália, “nos nomes das ruas, nas lápides, nos raros vestígios judeus”, que permanecerão quando não houver mais sobreviventes do Holocausto para servir de testemunha do extermínio nazista. Por sua vez, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, disse à multidão que manifestações como essa continuariam “até que esse clima de ódio mude ”. A iniciativa foi organizada pela associação de prefeitos da Itália e tinha intenção de ser multipartidária.

3- O rei Salman, da Arábia Saudita, disse em um discurso transmitido na mídia do Golfo Pérsico que a região do Oriente Médio está enfrentando circunstâncias e desafios que exigem um esforço concentrado para lidas com as ameaças, enquanto o regime iraniano continua agressivo e ameça a segurança e estabilidade da região. O rei também pediu à comunidade internacional que intervenha e impeça a continuação do programa iraniano de mísseis balísticos, que segundo o rei, ameaça a segurança e a economia da Arábia Saudita e de outros estados do Golfo. No Oriente Médio sabe-se que o maior inimigo da região é o Irã e o islamismo radical xiita que não tem freios. Caso Irã continue ameaçando a região, o barril de pólvora do Oriente Médio poderá explodir em uma guerra sangrenta e radioativa. Hoje, o Ministério da Defesa dos Estados Unidos divulgou uma nota de que está suspendendo todos os treinamentos de sauditas em território americano, isto, devido ao ataque terrorista em uma base aérea da marinha americana a alguns dias atrás.

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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