1- Mais uma descoberta arqueológica em Israel vem ratificar a escritura bíblica com provas irrefutáveis de um dos  de um dos cercos mais cruéis da antiguidade, a tomada de Israel por Nabucodonosor II, Rei da Babilônia. Segundo se sabe, ele impôs um cativeiro cruel sobre os judeus, deportando boa parte da nobreza e impondo impostos pesados sobre os agricultores. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte que que cavaram na escavação arqueológica de Charlotte no Monte Sião em Jerusalém anunciaram uma segunda descoberta significativa nesta temporada de 2019. A evidência clara da conquista babilônica da cidade entre os anos de 587/586 AC., conhecida em Israel como década preta. A descoberta, na verdade, é de um depósito que inclui camadas de cinzas e pontas de flechas babilônicas que datam do período, bem como fragmentos de cerâmica da Idade do Ferro, lâmpadas e um pedaço significativo de jóias de época – uma borla ou brinco de ouro e prata. Há também sinais de uma estrutura significativa da Idade do Ferro na área associada, mas o prédio, sob camadas de períodos posteriores, ainda não foi escavado. Os arqueólogos estão no local por mais de uma década e já fizeram numerosas descobertas significativas relacionadas aos muitos períodos históricos da cidade antiga, incluindo o anúncio feito em julho de 2019 sobre evidências relativas ao saque da cidade durante a Primeira Cruzada. Mas a descoberta atual é uma das mais antigas e talvez a mais proeminente em seu significado histórico, já que a conquista babilônica de Jerusalém é um momento importante na história judaica. O único enigma até o momento, de acordo com o arqueólogo Gibson, é saber se as cinzas encontradas são restos de forno ou queima de lixo. Entretanto, essa combinação de uma camada de cinzas cheia de artefatos misturados com pontas de flechas e um enfeite muito especial indica algum tipo de devastação, pois ninguém abandona jóias de ouro e ninguém tem pontas de flechas em seu lixo doméstico.

2- Hoje de madrugada na Europa, próximo a cidade de Moscou, por volta das 9h30min da manhã (horário local), um Airbus A-321, com 226 passageiros e 7 tripulantes, logo após sua decolagem colidiu com um bando de pássaros, levando os pilotos de sequer retornar ao aeroporto e sim realizar um pouso de emergência em um milharal, uma vez que os motores foram seriamente afetados. Este caso lembrou muito o que aconteceu em Nova York, quando um avião fez um pouso sob o rio Hudson. O destino do voo seria Simferopol, a principal cidade da península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Segundo informações dos passageiros, tudo aconteceu em poucos segundos, logo após a decolagem e por muita sorte ninguém morreu. 23 pessoas ficaram feridas, incluindo nove crianças. O Comitê de Investigação da Rússia vai apurar o incidente.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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