Depois de dizer que os EUA atacariam o Irã, após a derrubada do drone americano, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou atrás  e disse que não iria mais atacar os Irã, porque segundo soube, o ataque a aeronave não tripulada dos EUA, tinha sido por engano e muitas pessoas seriam mortas em caso de um ataque norte-americano. Surpreendentemente Trump disse que tinha apenas adiado o ataque ao Irã e mais uma vez a tensão cresce entre Teerã e Washington, que está quebrando recordes, após as autoridades iranianas terem dito que destruiriam qualquer ataque dos EUA, gritando inclusive palavras de ordem, como: “Morte a América!”. Trump está sinalizando para os líderes votarem as mesas de negociações, antes que seja tarde demais e que o caminho da violência iraniana no Golfo Pérsico leve o país a um caos, após um grande ataque norte-americano. Para provar o que o presidente estadunidense está afirmando, nesta semana estão chegando ao Golfo Pérsico, mais mil militares que se juntarão as tropas americanas na região. A decisão do Pentagono visa não somente causar uma pressão na República Islâmica do Irã, mas realmente reforçar e se preparar para o pior. Como se sabe, semana passada, os EUA já haviam enviado mais de mil militares para reforçar as estruturas das tropas que já se encontravam no Oriente Médio, desta maneira, cresce a preocupação no Estado de Israel de uma possível operação militar, porque o Irã certamente pedirá retaliações contra Israel, usando seus braços armados em Gaza, na Síria e no Líbano.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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