Mais um sério capítulo da novela entre Síria e Israel começa a se formar, pois Israel aprovou um novo assentamento que será chamado de “Colina Trump”, em homenagem ao presidente norte-americano, Donald Trump. Tudo isso em decorrência do que o presidente dos EUA falou, reconhecendo as Colinas de Goling, ocupadas por Israel, como território judeu. Numa reunião de gabinete extraordinária nas Colinas de Golã, ocupadas na Guerra dos Seis Dias de 1967, o governo interino de Israel aprovou o estabelecimento de uma colônia que terá o nome do presidente americano. Benjamin Netanyahu, primeiro ministro israelense, acrescentou que a criação da nova colônia é um ato sionista e uma maneira de homenagear Trump, a quem descreveu como “grande amigo do Estado de Israel”. A cerimônia, realizada no território onde será criado o assentamento, contou com a presença do embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, que expressou gratidão pela decisão, agradeceu pela reunião governamental e classificou a criação do assentamento como um gesto “merecido e, antes de tudo, muito estimado” que representa a força da aliança entre ambos os países. Apesar do ato oficial desse domingo (16), a construção do assentamento está longe de ser iniciada. Os planos carecem de fundos e da aprovação final de sua localização. Para sair do papel, a nova colônia depende do resultado das eleições programadas para setembro, quando for formado o novo governo.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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