Os parentes das vítimas israelenses sequestradas pelo Hamas, que há quatro meses estão detidas em túneis úmidos, frios e sem a menor condição de conforto. A sua alimentação é a base de pães sírios e água, uma vez por dia. Eles também passam por restrições no uso do banheiro, às vezes esperando mais de uma hora para usá-lo. A grande preocupação deles é saber se estão em vida ou não.

Para piorar a situação das vítimas e suas famílias, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não aceita a proposta do Hamas, já que ele afirma que a vitória está ao alcance e é primordial para Israel extinguir o Hamas.

Netanyahu afirmou também que será necessário alguns meses a mais para que o Hamas seja, por fim, extinto e por fim, haver a libertação dos reféns. Contudo, ninguém em sã consciência acredita que ele poderá conseguir as duas coisas, isto é, extinguir o Hamas e trazer os reféns de volta com vida. O que todos acham é que, o Hamas sentindo-se ameaçados e acuados, os terroristas matariam os reféns. Daí a preocupação das famílias dos reféns exigem do Primeiro Ministro uma solução prática que devolva seus parentes de volta a Israel, não importando o preço que custe.

Hoje, haverá uma nova ronda de negociações no Cairo, com a presença do premier do Catar, dos EUA e do próprio Egito. Segundo a imprensa israelense, o novo cessar-fogo proposto pelo Hamas teria uma duração de quatro meses e meio, com a libertação de todos os reféns. Porém, a retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza seria obrigatória, o que prontamente foi repudiado pelo governo israelense.

O secretário de estado estadunidense, Antony Blinken, que discutiu a proposta pessoalmente com Benjamin Netanyahu. O primeiro ministro israelense deve dirigir-se ao Líbano para tratar das provocações feitas a Israel, vindas do hezzbolah e atingindo todo norte do país judeus.

A notícias triste para os familiares dos reféns é que trinta das pessoas sequestradas pelo Hamas já estão mortas e o que mais atormenta os parentes é que os nomes desses mortos não foram divulgados. Das 240 pessoas, 136 ainda estavam sob posse do Hamas e com essa nova informação, cerca de cem seguem com vida. Para piorar a situação de Netanyahu, está decisão de não negociar para reaver os reféns, pode derrubar a sua coalizão política que Benny Gantz, juntamente com ex-general Aizen Gout, aderiram ao Likud, para fortalecer Israel o partido em meio a guerra contra os terroristas do Hamas.

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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