O Oriente Médio continua fervendo, desde o último sete de outubro as temperaturas vem alimentando no sul do Líbano, com o hezzbolah, que vem atacando Israel constantemente. Outras frentes que também vem atacando o país judeu são o Irã e o Iêmen. As bases militares do território sírio também se vê ataques.

Como nos últimos dias, os ataques do hezzbolah vem aumentando, as forças armadas de Israel tomaram a decisão de cessar-fogo unilateralmente por dois dias. Caso, os ataques contra os civis ou bases miliatares, por parte do hezzbolah permaneçam, Israel partirá para uma guerra total contra o Líbano.

Ontem (21), duas operações foram muito bem sucedidas por parte de Israel, mostrando aos iranianos e membros do hezzbolah, o nível excepcional de inteligência tática e cirúrgica que detém Israel. Em ambos os ataques, líderes terroristas, foram eliminados, surpreendendo e, sem dúvidas, amedrontando ao líder do hezzbolah, Hassan Nasrallah. Ele não saí do bunker em que está, desde a guerra do Líbano em 2006, por receio de ser morto por Israel.

A demonstração de eficiência de Israel também serviu de aviso para os líderes iranianos que enxergam em Israel uma ameaça constante ao programa nuclear do país persa.

Na fronteira do sul de Israel, próximo a Faixa de Gaza, a guerra continua em seu estágio de número três, resgatar os refém que foram levados pelo Hamas. E também eliminar os líderes do grupo terrorista Hamas, que ainda estão escondidos nos túneis que não foram destruídos.

Ontem (22), por sinal, o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recusou uma proposta do Hamas para recuperar todos os reféns, já que o ultimato é que Israel pare totalmente a guerra se retire da Faixa de Gaza e libertasse terroristas presos em Israel.

A justificativa de Netanyahu é de que se ele concordasse com isso, um novo sete de outubro poderia vir a acontecer no futuro. Após o seu pronunciamento, os parentes das vítimas que ainda estão de posse do Hamas, foram, ao que se chama agora de Praças dos Reféns, exigir que tragam os reféns de volta, bem como os corpos daqueles que estão mortos, de imediato, porque amanhã já será tarde.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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