No trigésimo oitavo dia de guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza, posteriormente contra o Hezbollah no sul do Líbano, e até mesmo contra o território Sírio, que de lá estão sendo enviados vários mísseis contra a cidade de Elat e a cidade israelense portuária de Haifa, Israel chegou a conclusão que a pior das frentes é, sem dúvida, a má propaganda que vem sendo feita contra si no mundo todo. Inclusive, ninguém está condenando os ataques diários que o Hezbollah vem fazendo contra o Estado judeu com lançamentos de mísseis e drones contra as cidades fronteiras e também a cidades de até 50km de distância. Este fato pode trazer uma reação de Israel muito mais radical, transformar essas agressões numa guerra muito feroz, pior do que se pode ver na Faixa de Gaza.

Contudo, as autoridades internacionais não estão dando a devida atenção a esse problema, se preocupando unicamente em um cessar-fogo na Faixa de Gaza e Israel.

Fora do Oriente Médio, o que vemos são manifestações de palestinos e árabes, que não levam em consideração a defesa de Israel, condenando veementemente a ação do Estado judeu.

Em relação aos brasileiros que habitavam a Faixa de Gaza, que na realidade são palestinos com a nacionalidade brasileira (inclusive nem todos eles tem a nacionalidade brasileira), estão voltando ao Brasil partindo do aeroporto de Cairo, no Egito, para Recife e fazendo escalas até Brasília.

A demora destes brasileiros moradores da Faixa de Gaza em serem liberados gerou muita indignação do governo do Brasil, de uma forma injusta a Israel. O país judeu jamais interferiu nesse aspecto de transferência dos habitantes da Faixa de Gaza para o Egito, afirmando que os responsáveis eram o Hamas e o Egito.

Criaram-se versões, não verídicas, ai no Brasil, de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, através do encontro com o embaixador de Israel, teria conseguido agilizar a saída deles do Egito e de lá eles voltarem para o Brasil.

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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