O conflito entre Israel e Palestina teve um novo episódio, resultando em onze mortos pelo lado palestino, após uma incursão do exército israelense para capturar terrorista visavam ataques a judeus.

Tudo isso aconteceu ontem (26), deixando um saldo de ontem onze mortos e vinte feridos. Os palestinos, por sua vez, reagiram, dificultando a ação israelense. Em uma troca de tiros, uma senhora que não tinha nada a ver com o que ocorria, foi alvejada e faleceu.

A represália palestina veio pela Faixa de Gaza, com lançamento de vários foguetes, na manhã de hoje (27), para Israel. Para sorte dos judeus todos os foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa, domo de ferro. Apesar dos disparos contra Israel, a resposta não foi exagerada e não há intenção, pelo governo israelense, de fechar as travessias Ein Keren
m, dificultando a entrada de operários palestinos que trabalham em território judeu. Estes funcionários recebem um salário mínimo bem maior do que o que receberiam se trabalhassem em território palestino, assim, aquecendo a economia dos palestinos.

O que preocupa agora a Organização das Nações Unidas (ONU), bem como aos Estados Unidos é que os palestinos anunciaram o fim da coordenação de segurança, onde trabalhavam junto a Israel, para evitar os ataques terroristas oriundos da Cisjordânia.

Tudo indica que o chefe da CIA, William Burns, deve se encontrar com o Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, bem como com Mahmoud Abbas, chefe da autoridade palestina, a fim de evitar uma nova escalada de violência na região.

Já o porta-voz da jihad islâmica, Tariq Salmi disse que o sangue palestino não é barato, referindo-se aos foguetes lançados contra a cidade de Askelon, ao sul de Israel. Pelo outro lado, o ministro da defesa de Israel, Yoav Galant, disse que as organizações terroristas na Faixa de Gaza sofreram um golpe na noite de ontem (26), devido ao fogo das IDFs, ou seja, Israel Defense Forces (Força de Defesa de Israel), em uma série de ataques que instruiu o estabelecimento de segurança para preparar-se a ação com uma variedade de medidas ofensivas e alvos com alta qualidade. Caso necessário, as forças de defesa continuaram a agir até que a paz seja restaurada ao povo de Israel.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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