1- A temperatura na Europa desceu drasticamente, nos últimos dias, e desde o final de semana, a agência de segurança do continente emitiu um alerta de nível três, isto é, as pessoas que se encontram em situação de rua correm sério perigo de morte. No momento, todo o norte da Europa é afetado por esse clima frio, porque a uma pressão atmosférica sobre a Groenlândia que desvia corrente de ar, levando o frio para o norte europeu. As temperaturas estão bem abaixo da média, nas seguintes regiões: Escandinávia, Países Baixos e o Reino Unido. O normal para esta época do ano é de 3ºC a 4ºC, a noite, e durante o dia, 7ºC ou 8ºC. Das baixas temperaturas surgem os problemas, o primeiro é a conta de luz, com o frio, o uso do aquecedor faz-se necessário para aquecer as casas e o segundo problema é em relação aos voos. Pousos e decolagens nos aeroportos de Londres, principalmente o aeroporto de Heathrow, onde vários voos foram cancelados, trazendo transtornos aos passageiros e muito prejuízo as companhias aéreas.

2- Mais uma vez o Irã chama a atenção do mundo, após anunciar que enforcou em praça pública, um jovem de 23 anos. Está foi a segunda execução ligada aos recentes protestos contra o governo. Majidreza Rahnavard foi morto na manhã de segunda-feira (12) na cidade de Mashhad. Um tribunal o condenou por “inimizade contra Deus” depois de descobrir que ele havia esfaqueado até a morte dois membros da Força de Resistência Basij, um grupo paramilitar. Ele foi enforcado, apenas vinte e dois dias após sua prisão e grupos dos Direitos Humanos alertaram que os manifestantes estão sendo condenados à morte sem o devido processo legal. A família de Rahnavard não sabia que ele seria executado. Segundo fotos divulgadas, Majidreza, teria sido enforcado em um cabo de guindaste. Esse caso pode provar mais revoltas no país persa. Os protestos liderados por mulheres contra o sistema clerical do Irã foram desencadeados pela morte sob custódia de Mahsa Amini, uma mulher de 22 anos detida pela polícia moral em 13 de setembro por supostamente usar seu hijab, ou lenço na cabeça, “indevidamente”. Eles se espalharam por 161 cidades em todas as 31 Províncias e são vistos como um dos mais sérios desafios para a República Islâmica desde a revolução de 1979. Os líderes do Irã afirmaram que os protestos são “distúrbios” instigados por inimigos estrangeiros do país. No entanto, a esmagadora maioria dos manifestantes está desarmada e é pacífica. A primeira execução de um manifestante ocorreu na quinta-feira (8) foi de Mohsen Shekari, de 23 anos, foi condenado por “inimizade contra Deus” depois de ter atacado um membro do Basij com um facão em Teerã.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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