O recente conflito entre Israel e Palestina, que poderia ser mais uma grande guerra, mas acabou não acontecendo. O motivo é que o Hamas não participou dos ataques efetuados pela Jihad islâmica, após o início do conflito e, desta vez, tudo começou com a prisão do chefe da Jidhad islâmica na Cisjordânia no dia primeiro de julho.

Ele detido na cidade de Geneve, uma das principais cidades da Cisjordânia, como parte de uma série de operações de prisões por meio do governo de Israel, em decorrência de uma onda de ataques efetuadas por palestinos, bem como por árabes-israelenses que foram persuadidos a colaborar com a Jihad Islâmica. O saldo dos conflitos foi de dois ucranianos e dezessete israelenses mortos. Não houve outra opção as autoridades israelense senão zelar pela segurança do povo judeu.

O que se viu foi a Jihad islâmica na Faixa de Gaza, por ordem de seu líder Tayseer Al Jabari, ter ameaçado lançar mísseis contra os civis das cidades israelenses fronteiriças com a Faixa de Gaza. O governo de Israel então determinou que todos os cidadãos das fronteiras fossem para os abrigos antibomba e proibiram que eles saíssem com receio de ataques.

Após quatro dias, com a população impaciente, o comandante Ibrahim Al-Nabulsi, juntamente com outros catorze elementos da Jihad Islâmica foram encontrados e executados num ataque cirúrgico no centro da cidade de Gaza. Daí em diante começaram os disparos de mísseis contra Israel e vice e versa, por três dias seguidos.

Trinta e quatro pessoas morreram pelo lado palestino, entre eles, cinco crianças inocentes, vítimas de um morteiro da Jihad islâmica que tinha como alvo as residências de judeus.

Do lado israelense a euforia foi muito grande porque os líderes inimigos foram executados e foi possível mostrar a Jihad Islâmica que a tecnologia é sua aliada. Cerca dos 600 mísseis disparados, apenas dois caíram em território israelense. Como a população estava nos abrigos, ninguém ficou ferido.

A repercussão no Oriente Médio não poderia ser diferente, Jordânia, Líbano, Síria, Iraque, Catar e Kwait, expressaram no último sábado o seu apoio aos palestinos e condenaram a agressão israelense na Faixa de Gaza. Já o Ocidente, através dos EUA, declarou que Israel tem o seu direito de defesa.

O mais importante é que o Egito, como sempre, foi o intermediador entre palestinos e israelenses, pelo que desde domingo o cessar-fogo entrou em vigor, até agora.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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