O líder da organização terrotista, Al-Qaeda,o egípcio Ayman Al-Zawahiri, foi morto no Afeganistão por um drone da CIA (Serviço de Inteligência dos EUA). A operação antiterrotismo foi classificada como muito bem sucedida, pois não houve baixa de civis ou mesmo militares, pelo governo dos EUA.

A informação da morte do líder da Al-Qaeda foi confirmada pelo presidente norte-americano Joe Biden. Ele afirmou que este foi o maior golpe contra o grupo terrorismo, desde a morte de seu fundador, Osama Bin Laden, morto em 2011.

Médico e cirurgião de formação, Al-Zawahiri, que era egípcio e tinha 71 anos, era apontado como um dos responsáveis pela formação ideológica, as táticas e habilidades organizacionais da Al-Qaeda. Ele foi um dos coordenadores dos ataques de 11 de setembro de 2001, quando quatro aeronaves civis foram sequestradas e atingiram as torres gêmeas do World Trade Center em Nova York.

Nessa mesma ocasião o pentágono também foi atingido e uma outra aeronave derrubada pelos próprios passageiros, quando eles se deram conta de que o avião estava sendo sequestrado e tinha como objetivo colidir com a Casa Branca.

Ao se pronunciar na TV para os telespectadores norte-americanos, Biden disse que mais uma vez ficou claro que não importa o tempo que demore para se encontrar os inimigos americanos, nem onde eles se escondem, porque é questão de tempo que os EUA se vinguem do mal que receberam.

O presidente norte-americano também explicou que a missão foi planejada rigorosamente, de forma a reduzir drasticamente o risco de ferir outros civis.

Segundo Joe Biden, a CIA descobriu que al-Zawahiri estava em Cabul (Afeganistão), para se reunir com sua família e obviamente não haveria oportunidade melhor do que liquidá-lo neste momento. A operação foi tão bem sucedida que nenhum parente ficaram feridos.

Por últimos, Biden afirmou que os EUA não procuraram a guerra contra os terrorismo, foi o terrorismo que procurou os Estados Unidos.

Finalizando o pronunciamento, o presidente estadunidense disse que todos que quiserem ferir os Estados Unidos, serão feridos. O Estado Americano está vigilante e atento para agir e fazer o necessário para garantir a segurança e tranquilidade de seu povo.

Ayman Al-Zawahiri foi acusado nos EUA por ter participado de ataques com bombas nas embaixadas do país no Quênia e na Tanzânia, que deixaram 224 mortos e mais de cinco mil ficaram feridas.

A curiosidade que fica era saber se o Talibã estava dando proteção a Al-Zawahiri ou não.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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