O Primeiro Ministro, Benjamin Netanyahu, juntamente com o seu opositor, Benny Gantz, chegaram aos EUA no mesmo avião, que partiu do aeroporto internacional de Ben Gurion, em Tel Aviv, a convide do presidente norte-americano, Donald Trump, para apresentar “o acordo do séculos”, como é chamado por Trump, a fim de solucionar o conflito entre palestinos e judeus. E como ninguém sabe quem irá dirigir Israel, se é que alguém irá conseguir montar um parlamento aqui no país judeu, Trump convidou os dois, para que ouvissem o seu plano, que na verdade foi elaborado por seu genro e que ninguém de sã consciência acredita que dará certo. Embora ninguém sabe ainda exatamente do que se trata, sabe-se que envolve uma quantia grandiosa de 50 bilhões de dólares, presumindo assim que Trump quer indenizar os palestinos e consequentemente colocá-los ou na Jordânia ou no Egito. E por sinal, o rei da Jordânia já ameaçou cancelar o acordo de paz com Israel, em caso do país judeu realmente decida se apoderar da Cisjordânia. Por sua vez, Benjamin Netanyahu disse que se trata de um plano histórico, já que Jerusalém continuaria sendo indivisível de posse dos judeus. O problema é do outro lado, onde até mesmo Mahmoud Abbas  já disse que nem sequer quer ouvir o plano, porque a proposta é considerada pelos palestinos como indecente. O Hammas e a jihad islâmico a solução só vem pela força e perseverança do povo palestino, logo está claro que esse plano, mesmo envolvendo muito dinheiro não possa dar certo porque atende só a um lado, que aliás, até mesmo a extrema esquerda israelense criticou e reprovou o plano de Trump.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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