Meus amigos potiguares, “sauá dica”….. essa palavra Thai, traduzida para o hebraico seria mais ou menos “shalom” e simplesmente, oi com paz e benção em português. Estive por duas semanas na Ásia e quero registrar minha ótima impressão que essa região me deixou. Começarei pelo Camboja, onde fiquei achando que cheguei por engano às praias do nosso Nordeste brasileiro. As praias são lindíssimas e agradáveis. A temperatura é idêntica a nossa região e o sol é causticante. Lá, destacaria a praia de Long Set Beach e outros locais históricos como o museu do genocídio, o campo de extermínio e sem dúvida, os templos imperdíveis de Angkor. Já no Vietnã, eu classifico como um país que de cara, você chega e o ama ou o odeia. Eu amei. Tudo muito primitivo e robusto. Mas, lindo e natural. Ali, estamos acostumados a ver nos filmes de guerra, muita tristeza e pobreza, retratando apenas a fome e o sofrimento de um povo que não conhecia a felicidade. Mas, a realidade é outra: o povo é pobre sim…. muito pobre. Porém, não vi fome ou tristeza. Eles vivem do que a terra pode oferecer e isso garante uma alimentação que lembra muito os sítios rurais do NE do Brasil, baseado em frutas, legumes, galinhas, patos, porcos, peixes, ovos e frutos do mar. Também, algo que não estamos acostumados, muito tipo de insetos fritos ao óleo, que não posso negar, são repugnantes. Em Hanoi, por exemplo, a gastronomia é vasta e um verdadeiro paraíso para quem gosta de frutos do mar. Bun chá, é sem dúvida o prato mais popular do país, que é um tipo de porco assado.
A cidade é bela e cortada por um largo e belo rio. Saigon, também não fica atrás. Mas, a diferença é a forte influência chinesa e francesa. Agora, a minha querida Tailândia, que sem dúvida, é o grande destaque no turismo internacional. Aqui, chegam 27 milhões todos os anos e isso vem crescendo 4% ao ano. A maior parte vem dos desagradáveis chineses (10 milhões)que são muito indelicados e mal-educados. Os russos são 7 milhões e embora de Israel só cheguem 70 mil por ano, proporcionalmente, é o primeiro da lista, levando-se em conta o número da população. Eu vi por aqui três brasileiros do RS Kkkkk Agora, o ponto importante para a maioria dos viajantes, como eu, de classe média e que voa em classe econômica: tudo nessa região é muito barato e aí mora o perigo, porque a gente termina comprando tudo em todo canto. A diferença de preço com a Europa e até mesmo o Brasil é enorme. O único aspecto que devemos ter atenção é em relação aos falsos produtos com as marcas famosas. A moeda é o Bath e um dólar vale 30 baths. Fiz refeição simples de 70 baths, comendo arroz, camarão e salada. No tocante a hospedagem, simplesmente é fantástico o preço e acomodação.
O resort que fiquei de cinco estrelas custou US$ 200. Mas, é possível encontrar a partir de 5 dólares, apenas. A comida é de primeira e farta. A locomoção é divertida e muito boa e barata. Aconselho o tuk tuk que é um táxi engraçado com dia todas atrás e uma na frente. Todavia, o melhor é alugar um carro ou moto, desde que se acostume a dirigir pela esquerda. Pois, é igual à Inglaterra.
A língua em toda região é incompreensível, porém todos falam Fluentemente o inglês e a coisa fica fácil. O último conselho que diria é que nós achamos tudo tão barato que compramos quase no dobro do preço. Então, antes de fechar a compra, reduza o preço pela metade e certamente, o vendedor concordará. Venham conhecer essa região maravilhosa, principalmente, porque por aqui, a gente se sente seguro e não há a menor violência. Um exemplo foi quando eu fui alugar uma moto e não me pediram identidade, carteira de motorista, Ou visa. Simplesmente dei o meu nome é hotel. Então, perguntei se eu estava assegurado contra rouboe tive como resposta que isso não existe aqui. Então, o que vocês estão esperando??? Arrumem as malas e boa viagem.
No dia 30.01.2020, o Expresso Oriente estará de volta com a graça de Deus. Em tempo: o vôo foi pela formidável companhia turca Turkish airlines que lembra a excelente e saudosa VARIG com cardápio em três opções, bebidas à vontade e talheres metálicos. Tudo isso, duas vezes em cada direção. Saliente-se ainda que a Thai air põe as nossas nacionais no bolso pequeno, tanto no que tange à frota e tipo de aviões, com inúmeros Boeings 747 de última geração, como também na qualidade do serviço.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)