MARIO ROBERTO MELO

Quem diria que o iraquiano que fez oposião a Sadan Husein sentiria saudades do ditador. Arrependido de  ter compactuado com os Estados Unidos da América para retirá-lo do poder. Essa é a mais pura realidade no Iraque, acontecendo, país que vem sendo alvo de sucessivos atentados, feitos pelos terroristas do Estado Islâmico, desde a queda de Sadan. Há cinco dias atrás Bagdá, capital do país, foi alvo de um ataque que matou 80 pessoas de imediato e outras 218 até agora, totalizando 298 vítimas fatais. Outro atentado matou 35 pessoas e feriu gravemente outras 50, o número de mortos certamente aumentará.

Nesse último atentado, os terroristas atacaram com dois homens bombas, morteiros, e fuzis automâticos, eles chegaram a um mausoléu xiita, Sayid Mohamed, 80 km ao norte da capital iraquiana, e em seguida homens-bomba detonaram seus explosivos em um mercado próximo. Um terceiro homem-bomba foi morto e o cinturão de explosivos desativado, afirmou o porta-voz, que atribuiu o ataque ao EI, grupo extremista que ataca com frequência a comunidade xiita, que considera herege.

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