MARIO ROBERTO MELO

1 – Acerca de seis meses atrás, militantes do Hamas que estavam mergulhando no Mar Mediterrâneo e na Faixa de Gaza, foram surpreendidos por um golfinho que trazia aparelhos eletrônicos com tecnologia israelense. Na oportunidade, eles acusaram Israel de espionagem. E agora, um abutre equipado com equipamento de vigilância israelense foi encontrado ontem numa cidade do sul do Líbano. Segundo a imprensa local, a ave de rapina teria chegado ali, a partir de Tel Aviv. O mesmo trazia uma etiqueta com as letras PATA e foi capturado imediatamente para evitar o ataque dos cidadãos, depois que descobriram que essa ave vinha de Israel. Ele foi entregue ás Forças de Segurança libanesas, que confirmaram que o abutre não levava nenhum equipamento perigoso, sendo assim liberado. Os meios de comunicação do país árabe têm apontado que incidentes desse tipo já ocorreram em outros momentos. E informaram que, três meses atrás, outro espião abutre foi capturado, em uma outra aldeia libanesa. Israel respondeu de forma irônica, afirmando que já se encontra no século XXI, logo, dispõe de recursos mais avançados para esse tipo de operação.

2 – E por falar em Israel, o ex-presidente e ex- Primeiro Ministro Shimon Peres, premio nobel da paz em Oslo, em 1994, foi submetido recentemente a uma cirurgia cardio-vascular. No final da semana passada, quando estava se recuperando na sua própria residência, voltou a se sentir mal e retornou ao hospital, onde foi constatado que ele tinha tido uma arritmia cardíaca. Medicado, depois de dois dias ele novamente recebeu alta. O ultimo boletim médico informou que ele encontra-se bem de saúde.

3 – O Iran foi denunciado nesta terça-feira pela Anistia Internacional, como sendo o principal país do mundo na promoção de execução de menores. A ONG de defesa dos direitos humanas, sediada em Londres, acusou a republica islâmica de torturar para obter confissões, afirmando que ela encabeça a sinistra classificação mundial de carrascos e de delinquentes juvenis. Segundo a Anistia, foram 73 sentenças de morte entre 2005 e 2015. Segundo as cifras de 2014 da ONU, há pelo menos 160 menores no corredor da morte. O encarregado do sistema judicial iraniano discorda desses informações. Ele disse há dois anos, que não existe caso de execução de menores de dezoito anos em seu país.

(Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

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