MARIO ROBERTO MELO

Em Israel comemora-se tanto a Pascoa judaica como a Pascoa cristã. Jesus foi crucificado na época da páscoa judaica, que é conhecida pelos judeus pela palavra pêssar, que significa Passar ou Passagem. Esse feriado judaico comemora a libertação dos judeus da escravidão egípcia, na época do faraó Ramsés II, e que teve como grande líder dos judeus Moisés, em hebraico Moshe. Já a Pascoa cristã traduz a reflexão da morte do Messias, bem como a Sua ressurreição. Este ano, bem como aconteceu no ultimo Natal, muitos turistas cristãos do mundo todo evitaram chegar a Jerusalém, pelos sucessivos ataques dos palestinos contra os transeuntes da Cidade Santa. De toda forma, os que vieram se juntaram aos árabes cristão e israelenses, e começaram no Domingo de Ramos, onde os peregrinos desceram o Monte das Oliveiras cantando hinos de louvor e providos de ramos de palmeiras, reencenando assim a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Na quinta feira os fiéis comemoraram a ultima ceia e a cerimonia do Lava-pés dos apóstolos por Jesus, e as ultimas hora do mesmo, antes da sua prisão e morte. Ontem, Sexta-feira Santa, dia em que foi crucificado e sepultado, Jesus foi lembrado pelas Estações da Via Sacra, ao longo da Via Dolorosa, em Jerusalém. Hoje, no Santo Sábado, os fiéis celebram a cerimonia do Fogo Sagrado, e amanhã, Domingo de Páscoa, celebra-se a Ressurreição de Jesus propriamente dita. Como o árabe muçulmano procura sempre inibir o árabe cristão, o numero de fiéis israelenses vem diminuindo a cada ano, por medo de represália dos radicias muçulmanos. Então, é como venho dizendo sempre aqui, só nos resta esperar por dias melhores.

Mario Roberto MeloCorrespondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv

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