Russian Ministry for Emergency Situations employees prepare to load the bodies of the victims from the ministry's plane at the airport in St Petersburg on November 2, 2015. Metrojet's Airbus A321-200 crashed in the Sinai Peninsula, 23 minutes after taking off from Sharm el-Sheikh en route to St Petersburg. All 224 people on board were killed, the vast majority of them Russians. AFP PHOTO / POOL / DMITRY LOVETSKY

Os restos mortais de parte das vítimas do acidente aéreo da Metrojet chegaram nesta madrugada a São Petersburgo, na Rússia, onde serão identificados por uma equipe forense. Segundo a agência Tass, ao menos 144 corpos, de um total de 224 vítimas, foram repatriados.

O governo russo enviou ao Egito cerca de cem especialistas em situações de emergência e em aviação para análise do local do acidente. Também a França e a Alemanha colaboram com autoridades egípcias nas investigações. Em uma coletiva de imprensa nesta segunda (2), representantes da Metrojet rejeitaram a hipótese de que uma falha técnica tenha causado o acidente.

Ontem foi revelado que o Airbus A321 despedaçou-se durante o voo, em elevada altitude, espalhando destroços sobre uma região de cerca de 20 quilômetros quadrados. A desintegração de um avião, em altitude de cruzeiro, é rara se não for associada a algum outro evento -explosão, por exemplo. As caixas pretas de dados e de voz, que podem solucionar as causas do acidente, ainda estão sendo analisadas.

A aeronave, um Airbus A-321 operado pela companhia Kogalymavia (conhecida como MetroJet) voava de um resort na cidade de Sharm el-Sheikh, próxima ao mar Vermelho, para São Petersburgo, quando caiu em uma área montanhosa da península de Sinai, ao sul da cidade de Alarixe.

O avião decolou às 5h51 no horário do Cairo (1h51 no horário de Brasília), com boa condição climática, e sumiu dos radares após 23 minutos, quando voava a 9.400 metros de altura. Por motivo de segurança, as companhias europeias Air France e Lufthansa desviaram temporariamente todos os voos que sobrevoam a península do Sinai. Apenas as aeronaves que vão para cidades da região deverão passar por lá.

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