O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da cidade do Natal registrou para o mês de abril, uma variação positiva de 0,83% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 4,01%, nos últimos doze meses (maio/14 a abril/15) atingiu 7,80% e 364,55% desde o início do Plano Real. O IPC foi calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES).

O grupo “alimentação e bebidas”, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,68% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: tubérculos, raízes e legumes (4,13%), carnes e peixes industrializados (3,38%), açúcares e derivados (3,00%), sal e condimentos (1,97%), frutas (1,84%) e farinha, féculas e massas (1,46%).

O grupo “saúde e cuidados pessoais” apresentaram neste período uma variação positiva de 2,09% em função do aumento de preços nos seguintes itens: produtos farmacêuticos (4,50%) e higiene pessoal (0,50%). O grupo “despesas pessoais” teve uma variação positiva de 0,96%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento foram: fotografia e filmagem (4,91%), serviços pessoais (0,63%) e recreação (0,60%).

Cesta Básica

Ainda de acordo com os cálculos do Idema, o custo da cesta básica na cidade do Natal, registrou variação positiva de 1,53% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 275,33. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.101,32. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com vestuário, despesas pessoais, transportes, entre outros, o dispêndio total seria de R$ 3.396,05.

Dos treze produtos que compõem a cesta básica, dez tiveram variações positivas: tubérculos (5,03%), legumes (4,72%), margarina (4,02%), leite (3,24%), açúcar (2,25%), frutas (1,80%), pão (1,65%), arroz (1,61%), carne de boi (1,23%) e farinha (1,09%). As variações negativas ocorreram nos três restantes: café (-5,85%), óleo (-4,47%) e feijão (-2,00%).

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