CENTRO DE COMERCIALIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR COM UM ANO DE FUNCIONAMENTO –

Agora no mês de abril último o Centro de Comercialização da Agricultura Familiar completou um ano de pleno funcionamento, localizado vizinho a CEASA, em frente ao cruzamento da Rua Capitão Mor Gouveia e Rua Jaguarari, construído com verbas federais, de modo descentralizado, em um esforço gigante dos participantes dos territórios que priorizaram este investimento.

Em uma conversa aprazível com Fátima Torres, pedagoga e gestora de cooperativas, coordenadora do Centro – CECAFES, natural de Apodi, demonstra muito entusiasmo pelo trabalho que vem sendo realizado com muita dedicação, principalmente dos produtores que comercializam nas bancas e nos boxes os seus produtos, com culturas que preserva a mãe terra – a casa comum com bem colocou o Papa Francisco.

O centro é muito agradável, completamente arejado e higienizado com banheiros, com uma comercialização realizada protegido do sol e da chuva, com amplo estacionamento, no primeiro piso estão às bancas, encontrando produtos tais como: hortaliças, frutas do período da safra com algumas permanentes do exemplo de bananas, mamão, melão, abacaxi e melancias, tubérculos do tipo de batatas, macaxeira, inhame, massa de tapioca, feijão verde e muitas iguarias regionais.

No segundo piso os boxes com produtos das cooperativas e associações, destacando tais como: queijos de leite bovino e caprino, castanhas, mel de abelha, restaurantes, comercialização de peixes, e a infraestrutura conta com frigorífico para armazenagem dos produtos, auditório, os custos de energia e água vem sendo pago pelo Governo do Estado, e os produtores/comerciantes pagam um condomínio.

Os produtos são da agricultura familiar, da chamada economia solidária e com o respeito à agroecologia, portanto, não há pesticidas e venenos, produtos mais voltados para a harmonia com a natureza, com menos probabilidade de causar mal a saúde humana, comercializado com preços justos, contemplando os interesses dos produtores e das famílias consumidoras.

A coordenadora geral do Centro, Fátima Torres, reconhece o trabalho realizado pelo movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, desde a luta pela terra, pelo financiamento da produção, pela execução das políticas públicas, pela assistência técnica e extensão rural, e pela peleja da construção do Centro e seu funcionamento, tanto da FETARN como dos Sindicatos.

Vale a pena, leitores e cidadãos visitarem o Centro de Comercialização da Agricultura Familiar, ver e comprar os produtos com base agroecológica, contribuir na proteção da natureza, adquirir produtos mais saudáveis, ajudar para agricultura familiar deixar de ser apenas de subsistência, dar um salto para frente, colaborar com o empreendedorismo e fixar homens e mulheres no campo.

 

Evandro de Oliveira BorgesAdvogado

 

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