O FUNDADOR – Marcelo Alves Dias de Souza

O FUNDADOR – ​Conversamos aqui, nas duas últimas semanas, sobre John Henry Wigmore (1863-1943), que, autor de famosas listas de “Legal Novels” (publicadas sucessivamente em 1900, 1908 e 1922, pelo menos), é considerado um dos precursores do movimento “Direito e Literatura” (“Law and Literature”). ​Já hoje falaremos sobre James Boyd White (1938-), que, com a […]

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA IV – Marcelo Alves Dias Souza

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA IV – ​Hoje, se Deus quiser, vamos encerrar esta nossa série de artigos sobre “o direito na linguagem do cinema” (afinal, serão quatro textos encarrilhados, e nem mesmo eu aguento mais escrever/falar sobre o assunto). Como prometido na semana passada, vou fazer este encerramento tratando de alguns recursos técnicos […]

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA III – Marcelo Alves Dias

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA III – Continuando esta nossa série de artigos sobre “o direito na linguagem do cinema”, hoje vou fazer uso, como insinuado nos artigos das semanas retrasada e passada, de assertivas constantes do livro “O cinema pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes” (Editora Rocco, 2006), de Julio Cabrera, […]

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA II – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA III – ​ Na semana passada, defendi aqui o estudo do direito através da linguagem do cinema, especialmente através daquelas obras que podemos classificar como “filmes jurídicos” (“legal films”, em inglês). Hoje, como prometido, vou dar algumas das razões que fundamentam esse meu ponto de vista (à semelhança, aliás, […]

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA I – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA I – ​ Já disse aqui certa vez, na esteira do jurista belga Bruno Dayez (autor de “Justice & cinéma”, editora Anthemis, 2007), que o direito “é um dos temas favoritos do cinema”. As razões para tanto, disse também à época, são muitas. As questões judiciais muitas vezes envolvem […]

O DIREITO CONTADO III – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO CONTADO III – ​Como eu disse no artigo da semana passada, a literatura contribui para a construção da consciência jurídica do cidadão comum. Mas ela estrutura uma “realidade” jurídica, a partir do universo das possibilidades, que nem sempre coincide com o que realmente existe ou existiu. Até porque estamos falando, essencialmente, de obras […]

O DIREITO CONTADO II – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO CONTADO II – ​No artigo da semana passada, eu defendi aqui, basicamente, que a consciência jurídica do cidadão médio não é formada através de tratados ou de manuais de direito, mas, sim, por intermédio de outras fontes, entre elas a ficção jurídica.​ De modo bastante prosaico até, parece-me certo que o cidadão médio […]

O DIREITO CONTADO I – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO CONTADO I – ​Na introdução a “Imaginar la ley: El derecho en la literatura” (publicado na Argentina, em 2015, pela Editorial Jusbaires, com o apoio do Poder Judicial de la Ciudad de Buenos Aires/Consejo de la Magistratura), os organizadores desse excelente livro, Antoine Garapon e Denis Salas, afirmam: “A literatura cria personagens que […]

GLAMOUR E DECADÊNCIA – Marcelo Alves Dias

GLAMOUR E DECADÊNCIA – O meu primeiro contato com F. Scott Fitzgerald (1896-1940) foi por meio do cinema. Fiquei encantado com o filme “O Grande Gatsby” (“The Great Gatsby”), de 1974, adaptação do romance homônimo de 1925. O filme tem direção de Jack Clayton (1921-1995) e roteiro de Francis Ford Coppola (1939-). No elenco estão […]

O DIREITO CONTADO I – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO CONTADO I – ​Na introdução a “Imaginar la ley: El derecho en la literatura” (publicado na Argentina, em 2015, pela Editorial Jusbaires, com o apoio do Poder Judicial de la Ciudad de Buenos Aires/Consejo de la Magistratura), os organizadores desse excelente livro, Antoine Garapon e Denis Salas, afirmam: “A literatura cria personagens que […]

O AUTOR DO CÓDIGO – Marcelo Alves Dias de Souza

O AUTOR DO CÓDIGO – O “Code Civil des Français”, de 1804, como muitos de nós sabemos, é também conhecido como o “Código de Napoleão”. Merecidamente, claro, dado o reconhecido empenho pessoal do Cônsul/Imperador na elaboração e promulgação desse monumento legal. O que poucos sabem é que, para além de Napoleão (1769-1821), sob os pontos […]

NARRANDO OS FATOS – Marcelo Alves Dias de Souza

NARRANDO OS FATOS – ​ ​Uma das partes essenciais na formatação de uma decisão judicial é a narrativa dos fatos, tanto do caso concreto em si como dos atos do procedimento, narrativa essa que, via de regra, deve preceder a fundamentação propriamente dita. ​E é possível relacionar algumas características de uma (boa) narrativa dos fatos […]

MUITO OBRIGADO. E ATÉ UM DIA – Marcelo Alves Dias de Souza

MUITO OBRIGADO. E ATÉ UM DIA – ​Nunca fui tão feliz quanto naquele tempo, quando todos que eu conhecia eram vivos. Criança e adolescente, o meu lugar era o Colégio Imaculada Conceição, da minha tia Carmen. Era deixado ali todos os dias, muito cedinho. Assistia e atrapalhava as aulas. Jogava bola na célebre quadra coberta […]

MUITO ALÉM DO SILOGISMO – Marcelo Alves Dias de Souza

MUITO ALÉM DO SILOGISMO – No artigo da semana passada, citando Francesco Ferrara (1877-1941) em “Interpretação e aplicação das leis” (tradução de Manuel A. D. de Andrade, Arménio Amado Editor Sucessor, 1963), alertei que não se deve ingenuamente acreditar que a atividade judicial se reduz a uma simples operação lógica neutra, de verificar se os […]

MINHAS LIVRARIAS EM ROMA III – Marcelo Alves Dias de Souza

MINHAS LIVRARIAS EM ROMA III – ​Como prometido na semana passada, hoje, dando um fim à nossa série de artigos sobre a temática, vou tratar de alguns comércios de livros especializados da Cidade Eterna. ​Começo logo por uma livraria que conheci meio sem querer, ao caminhar, pela Via Merulana, da Basílica Santa Maria Maggiore à […]

MINHAS LIVRARIAS EM ROMA II – Marcelo Alves Dias de Souza

MINHAS LIVRARIAS EM ROMA II – ​Encerrei o meu artigo da semana passada – sobre alguns comércios de livros nos bairros romanos do Esquilino e do Quirinale – tratando da imponente “Biblioteca Nazionale Centrale di Roma”. ​Pegando isso como um gancho, no texto de hoje, darei logo um salto do Rione Esquilino, onde fica a […]

MINHAS LIVRARIAS EM ROMA I – Marcelo Alves Dias de Souza

MINHAS LIVRARIAS EM ROMA I – Faz alguns anos, acho que foi em 2013, pela época da Páscoa, passei uma temporada em Roma, coisa de dois meses, tendo aulas de italiano na ótima Dilit International House (Via Marghera, 22). Além de estudar diletantemente o idioma do meu querido Umberto Eco (1932-2016), preparava-me para participar, logo […]

MINHAS LIVRARIAS EM NOVA YORK III – Marcelo Alves Dias de Souza

MINHAS LIVRARIAS EM NOVA YORK III – ​Completando nossa série de artigos sobre os comércios de livros da ilha de Manhattan, hoje trataremos de alguns estabelecimentos localizados nas regiões apelidadas de “midtown” e “uptown” Nova York. ​Vou começar suavemente, por “midtown”, com duas dicas de livrarias “especiais” que ficam muito próximas do hotel onde nos […]

MINHAS LIVRARIAS EM NOVA YORK II – Marcelo Alves Dias de Souza

MINHAS LIVRARIAS EM NOVA YORK II – ​ ​Na semana passada conversamos aqui sobre algumas livrarias e sebos da região mais ao sul da ilha de Manhattan, também chamada de “downtown” Nova York. Hoje, partindo do coração do Greenwich Village, iremos um pouquinho mais para o norte, mas ainda em “downtown”, para tratarmos de livrarias […]

MINHAS LIVRARIAS EM NOVA YORK – Marcelo Alves Dias de Souza

MINHAS LIVRARIAS EM NOVA YORK – ​Estive em Nova York no final do ano passado. Coisa de uma semana, no mês de outubro, andando para cima e para baixo na ilha de Manhattan, o mais antigo, densamente povoado (para lá de um milhão e meio de habitantes ali apertados) e badalado dos cinco grandes “distritos” […]