AS LIVRARIAS DE OXBRIDGE – Marcelo Alves Dias de Souza

AS LIVRARIAS DE OXBRIDGE –  “Oxbridge” é uma palavra amálgama que serve para designar conjuntamente as cidades e, mais especificamente, as universidades de Oxford e Cambridge. Pertinho de Londres, menos de uma hora de trem, essas duas cidades universitárias são belíssimas e, assim, indicadas tanto para o estudo sério como para o mero turismo diletante. […]

LOMBROSO E A LITERATURA – Marcelo Alves Dias de Souza

LOMBROSO E A LITERATURA – Misturando direito e literatura, eu já escrevi aqui sobre a “vida imitando a arte” e a “arte imitando a vida”. Hoje, vou escrever sobre a “literatura imitando o direito”, mais especificamente sobre a literatura imitando a criminologia de Cesare Lombroso (1835-1909). Lombroso foi – e ainda o é no nosso […]

AS DOZE TÁBUAS – Marcelo Alves Dias Souza

AS DOZE TÁBUAS – Já escrevi aqui – em textos como “O mais antigo código”, “O Código de Hamurábi”, “O legislador de Deus”, “As leis de Drácon”, “As leis de Sólon”, “O legislador espartano”, “O grande codificador” e por aí vai – sobre alguns monumentos legislativos da Antiguidade. Hoje, aproveitando a ocasião de haver comprado […]

O INVENTOR – Marcelo Alves Dias de Souza

O INVENTOR – Existem alguns candidatos a pioneiros daquilo que hoje chamamos de ficção policial/detetivesca. O inglês William Wilkie Collins (1824-1889), autor de “The Woman in White” (1860) e de “The Moonstone” (1868), sobre quem já escrevi aqui, é um deles. O estadunidense Edgar Allan Poe (1809-1849), um dos maiores contistas da literatura universal, sobre […]

A INTEGRAÇÃO DO DIREITO I – Marcelo Alves Dias de Souza

A INTEGRAÇÃO DO DIREITO I – Como sabemos, a lei não pode – no sentido de “não estar apta a” – regular todos os fatos acontecidos e potenciais da convivência humana. A essas situações, em que não é possível fazer a subsunção do fato (ou da hipótese fática) à lei, damos o nome de lacuna […]

A FICÇÃO JURÍDICA III – Marcelo Alves Dias de Souza

A FICÇÃO JURÍDICA III – Como registrado aqui nas duas últimas semanas, a literatura ficcional tem tomado emprestado do direito muitos dos seus temas, das suas personagens e da sua dramaticidade. Há uma infinidade de temas jurídicos de que ela faz uso: justiça, sistema judicial, prisões, crimes não explicados, homicídios, sequestros, fraudes, corrupção, heranças contestadas, […]

A FICÇÃO JURÍDICA II – Marcelo Alves Dias de Souza

A FICÇÃO JURÍDICA II – Na semana passada, afirmei aqui ser possível classificarmos algumas obras da literatura – e falo sobretudo de romances, novelas, contos ou peças de teatro – numa categoria ou gênero que denominei “ficção jurídica”. Dei até alguns elementos que podemos encontrar e medir nessas obras para os fins dessa categorização. São […]

A FICÇÃO JURÍDICA I – Marcelo Alves Dias de Souza

A FICÇÃO JURÍDICA I – Como já disse aqui certa vez, a questão do gênero ou da tipologia na literatura ficcional é bastante controversa: antes de mais nada, as grandes obras-primas normalmente não se conformam às regras convencionadas; e muitos críticos literários sequer reconhecem a existência desse conceito (de gênero da literatura ficcional). Essa atitude […]

A FAMOSA BIBLIOTECA DE DUBLIN – Marcelo Alves Dias de Souza

A FAMOSA BIBLIOTECA DE DUBLIN – No já distante ano de 2011 – vide as crônicas “Em Dublin” e “Pubsday” –, eu escrevi aqui sobre a capital da República da Irlanda, terra natal ou adotada de George Bernard Shaw (1856-1950), William Butler Yeats (1865-1939) e Samuel Becket (1906-1989), os outrora famosos três prêmios Nobel locais, […]

A ESCOLA DA EXEGESE – Marcelo Alves Dias de Souza

A ESCOLA DA EXEGESE – Corrente de pensamento, no direito, tem para todos os gostos. Embora hoje fora de moda, uma das mais famosas e curiosas dessas correntes restou conhecida como a “escola da exegese”, que despontou na França, na primeira metade do século XIX, fruto do surgimento do Código de Napoleão (de 1804). Basicamente, […]

DA REVOLUÇÃO ANIMAL – Marcelo Alves Dias de Souza

DA REVOLUÇÃO ANIMAL – Foi Thomas Kuhn (1922-1996), no seu “A estrutura das revoluções científicas” (“The Structure of Scientific Revolutions”, 1962), que nos mostrou ser a ciência um fenômeno dinâmico, em latente construção cultural. Ela não é dotada de verdades objetivas universais. É certo que, na “ciência normal”, assim chamados os períodos de normalidade, o […]

A CIDADE EUROPEIA – Marcelo Alves Dias de Souza

A CIDADE EUROPEIA – Estrasburgo – localizada na Alsácia, belíssima região na fronteira nordeste da França, limitada pelo rio Reno e conhecida produtora e rota turística de vinhos (vide as cidades de Colmar, Eguisheim, Riquewihr, Ribeauvillé e outras mais) – se autodefine como “a cidade europeia”. Tendo estado lá há menos de um mês, num […]

A BIBLIOTECA PERDIDA – Marcelo Alves Dias de Souza

A BIBLIOTECA PERDIDA – Há coisa de vinte dias, partindo em férias para um périplo pela Alemanha e Suíça, falaram-me muito bem de St. Gallen (“São Galo”, em bom português), cidade de médio porte, com cerca de 70 mil habitantes, capital de cantão homônimo (isto é, de uma espécie de estado da Confederação Helvética), localizada […]

A BIBLIOTECA DO BANQUEIRO – Marcelo Alves Dias de Souza

A BIBLIOTECA DO BANQUEIRO – Já referi-me a ela aqui, embora “en passant”, quando escrevi sobre “Minhas livrarias em Nova York”: a “Morgan Library & Museum”, que se acha no número 225 da Madison Avenue, na altura da 36ª Street, no bairro novaiorquino de Murray Hill (a estação de metrô mais próxima é a 33ª […]

A BIBLIOTECA DE MELK – Marcelo Alves Dias de Souza

A BIBLIOTECA DE MELK – Na autoestrada que liga Innsbruck, passando por Salzburgo, a Viena, muito provavelmente a rota turística mais badalada da Áustria, apenas 60 km a oeste da capital do país, fica um dos mais interessantes templos dedicados aos livros que já visitei: a “Biblioteca da Abadia de Melk”. A pequenina cidade de […]

A BIBLIOTECA DA BIG APPLE (II) – Marcelo Alves Dias de Souza

A BIBLIOTECA DA BIG APPLE (II) – No artigo da semana passada, ressaltei aqui a história e as qualidades estéticas da sede principal da “New York Public Library”, batizada de “Edifício Stephen A. Schwarzman”, que fica, como sabemos, no número 476 da granfina 5ª Avenue (metrô 5ª Avenue ou 42ª Street/Bryant Park). No estilo “beaux-arts”, […]

A BIBLIOTECA DA BIG APPLE (I) – Marcelo Alves Dias de Souza

A BIBLIOTECA DA BIG APPLE (I) – Faz já um bocado de anos – acho que foi em 2006 –, eu resolvi passar um carnaval em Nova York. Até aí tudo bem. Embora não fosse uma Olinda ou uma Salvador, era uma decisão razoável. O problema é que eu também decidi – e agora, retrospectivamente, […]

FILMES DE TRIBUNAL – Marcelo Alves Dias de Souza

FILMES DE TRIBUNAL – Em inglês, “trial movies”, “trial films” ou “courtroom dramas” são designações comumente utilizadas para uma subdivisão do gênero “legal films”, isto é, dos filmes cujo enredo tem considerável ligação com o Direito. Muito embora essa questão de gêneros e subgêneros em cinema seja motivo para longos debates, com inúmeros exemplos de […]

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA IV – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA IV – Hoje, se Deus quiser, vamos encerrar esta nossa série de artigos sobre “o direito na linguagem do cinema” (afinal, serão quatro textos encarrilhados, e nem mesmo eu aguento mais escrever/falar sobre o assunto). Como prometido na semana passada, vou fazer este encerramento tratando de alguns recursos técnicos […]

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA III – Marcelo Alves Dias de Souza

O DIREITO NA LINGUAGEM DO CINEMA III – Continuando esta nossa série de artigos sobre “o direito na linguagem do cinema”, hoje vou fazer uso, como insinuado nos artigos das semanas retrasada e passada, de assertivas constantes do livro “O cinema pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes” (Editora Rocco, 2006), de Julio Cabrera, […]