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As bolsas chinesas voltaram a registrar fortes perdas nesta quinta-feira (28), mesmo com as medidas de injeção de capital do PBoC (o BC chinês) no sistema financeiro. Persistem as preocupações com o desempenho da economia da China e com as políticas monetárias dos Estados Unidos. É a terceira queda seguida nas praças financeiras do país. Na terça-feira (26), os principais índices tiveram baixa em torno de 7%. No restante do mercado asiático, contudo, o movimento de alta da véspera também foi mantido. O Xangai Composto, principal índice do país, recuou 2,9%, aos 2.655,66 pontos, no menor patamar desde novembro de 2014. Desde julho de 2015, o índice acumula perdas de 25%. O Shenzhen Composto, índice de menor abrangência, registrou queda de 4,2%, aos 1.629,06 pontos.

O Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) manteve nesta quarta-feira (27) os juros básicos entre 0,25% e 0,50%, depois da alta do mês passado — primeira elevação da taxa em quase dez anos, que demonstrou preocupação com o desempenho nos mercados financeiros ao redor do mundo. Existe a possibilidade, contudo, de um aumento de juros em março. O PBoC realizou nesta semana a injeção de  590 bilhões de yuans (cerca de US$ 89 bilhões) no sistema financeiro, o maior montante desde fevereiro de 2013. A instituição financeira chinesa também apontou nesta quinta-feira para sua intenção de aumentar a frequência das operações de mercado aberto de 29 de janeiro e 19 de fevereiro, de olho no período de festas do Ano Novo Lunar, quando as empresários pagam extras aos funcionários.

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