ANO NOVO –

Passado o Natal, mais uma vez nos preparamos para a chegada de um ano novo. Nos despedimos de cada momento do ano anterior, fazemos uma retrospectiva, estudamos e analisamos bem de perto tudo que precisa ir e o que pode ficar para a nova etapa da nossa vida.

Trocamos, por assim dizer, a vestimenta de nossa alma, e, sem querer ou querendo mesmo, refletimos essa troca na nossa vestimenta da virada.

Usamos bastante verde, pois sempre há muita esperança no porvir. A chance de que o futuro seja melhor, nesse momento, nos parece muito maior do que a probabilidade real. Então, dá esperança ao teu próximo também, esse sentimento não pode ficar guardado só no seu pensamento, senão morre antes do tempo.

Um tanto de azul e branco para ter paz e bastante serenidade também é costume, o desejo de tranquilidade reina em nossos corações e não só para nós, como para o mundo, nossos governantes, nosso planeta, independente do que povoe ou não os pensamentos do amigo Trump. Trabalha a tua paz interior, a tua paciência com as falhas do outro, perdoa, para que possa ter as tuas próprias falhas perdoadas, como o Pai Nosso nos ensina.

Vermelho e rosa também é uma boa pedida, queremos mais amor, mais gentileza, na família, no trabalho, no trânsito, nas filas intermináveis que pegamos o ano inteiro. Queremos mais amigos e amigos mais perto, bater um bom papo e tomar aquele café! Abra um livro, use o telefone para ligar e convidar um amigo, faça uma refeição com a sua família, de verdade, não apenas de corpo presente.

Amarelo para não faltar prosperidade, para que as contas sejam pagas, para que a mesa seja farta, todo mundo também quer! Trabalhe, tenha disciplina. “Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta” (Mateus 7:7). Sentando e lamentando é que a vida não melhora.

E uma pitada de roxo para coroar com espiritualidade e oração o ano que se aproxima, pois, tendo Deus por perto, já temos tudo!

Depois de cobrir a alma e o corpo de cores, existem também as ajudinhas externas, as boas e tradicionais simpatias, as brincadeiras que fazemos como um pequeno ritual de boa sorte: um pouco de sal grosso, para espantar o mau-olhado, lentilhas, uvas, uma notinha no bolso…

Tudo isso vale sim, se fizer com o coração limpo de maldade e cheio de amor, mas, acima de tudo, nunca deixe de pensar nas palavras do sábio Mahatma Gandhi: Seja a mudança que você quer ver no mundo. E, partindo deste ponto, o ano que nasce nunca se tornará velho, pois sempre será renovado por sua própria atitude.

Feliz Ano Novo!

 

 

Ana Luiza Rabelo – Advogada ([email protected])

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