João Batista Soares de Lima
A palavra AMOR é usada para expressar os mais nobres sentimentos; é com ela que nós identificamos o que há de mais importante, sincero, belo e forte em nós, capaz de coisas impossíveis, capaz de modificar o ser humano, capaz de transformar o mundo.
Cantada em versos e prosas, muitas vezes, porém, é banalizada – quando dita descolada de sentimento verdadeiro.
O amor tem que ser real, vivido, experimentado, verdadeiro! E, para amar, tem que amar-se, antes, a si mesmo, tolerar-se, perdoar-se. Quem não ama a si mesmo, não pode amar a outrem.
Às vezes, a pessoa está tão perto, fisicamente, e tão distante em sentimento, em consideração, em respeito à presença e à consciência do outro – ao que o outro representa.
Amar, para citar uma expressão em moda, é sair da “zona de conforto”, é ser presente – não necessariamente em termos físicos, mais em ação, em prece, em espírito, de todas as formas.
No amor, quanto mais se doa, mais se recebe; quanto mais o doador se esvazia do seu ego, mais ele se enche do seu eu espiritual. Quem doa usando a inteligência, ainda não entendeu os motivos do coração, portanto não age com amor. Quem ama divide, compartilha, entrega-se; não só coisas e bens, mas, antes, entrega-se a si mesmo em gestos, palavras e atos de amor.
O amor vem de Deus, não é coisa do homem – Deus é amor. E quando se ama, é se estar em verdade, sendo instrumento de Deus, doando aquilo que de Deus recebeu.
Portanto, veja se na caridade que você faz há amor; e, se não houver, perdoe-se a si mesmo e busque em Deus o amor que lhe falta, livre-se urgentemente do egoísmo, e veja como é bom amar verdadeiramente! Que a paz, o amor e verdade se façam presentes em cada um de nós e em todos nós!
João Batista Soares de Lima – Membro da Arca da Aliança – Movimento Cristão