ADAUTO MEDEIROS FILHO

A presidente Dilma Rousseff em sua maratona para reeleger-se foi almoçar no Rio de Janeiro em um restaurante popular cuja refeição (almoço) custa a bagatela de R$ 1,00 (Hum real). Não sei se ela tomou esta atitude como uma demonstração de humildade (desconfio muito) ou mesmo de muita honestidade para trocar a mesa do planalto (pago por esse mesmo povo que consome o almoço a hum real) com caviar, vinho francês e cercado de auxiliares temerosos e vários bajuladores elogiando não só a comida como cada mordida da presidente no filé mignon.

Comer em bandejão (como fez a presidente no Rio de Janeiro) representa o dia a dia das pessoas, aliás, de milhares delas, que são sufocadas com impostos a pagar, revertidos claro para sua Excelência. E Excelência aqui não é só a presidente, mas todos os que vivem por conta dos pobres contribuintes, estes sim, as grandes vitimas do estado brasileiro, o grande predador e o ente mais irresponsável do mundo e no mundo dos negócios.

Já o povão, a ralé que matou Cristo, também conhecida e apelidada como contribuinte continua o dia a dia escravizado por uma “chamada” elite politica que vai surfando em cima de dólares produzidos por essa mesma gente que vive almoçando nos restaurantes populares. É o que lhes resta, ao povão, já que saúde, educação, bons hospitais públicos e segurança pública de qualidade não têm. Mas continuam pagando através dos impostos.

E, como não podem ter ou frequentar melhores restaurantes e alimentação de qualidade, são obrigados a frequentarem os restaurantes populares, muitos da pior qualidade. Mas, como vivem mesmo numa pobreza franciscana, muitos ainda dão graças a Deus. Não é à toa que Dilma saiu das vaias, para agora a voltar a subir nas pesquisas. Vai entender a população, tão facilmente manipulada por propagandas mentirosas.

Só espero que esses mesmo que pagam caros impostos não tentem invadir o Palácio do Planalto como fez o MST à procura de terra em suas invasões. No Planalto a busca seria outra: comida. Comida boa. Pagas por eles mesmos.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

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