NELSON FREIRE 1

Para qualquer um que venha a ter um olhar atento sobre o que se passa ao seu redor, o impacto da crueza das pessoas hoje em dia salta aos olhos. Parece que o ser humano está vivendo motivado unicamente pelo sentimento do ódio, da indiferença, da pura competição e ainda pela incapacidade de amar ao próximo.

Os noticiários das televisões e emissoras de rádio nos dão conta dessa bestial realidade. Os jornais impressos e a toda a mídia eletrônica não ficam atrás. Até parece que há uma disputa para se ver quem publica os assuntos mais hediondos. Como se ao vencedor viesse a ser entregue algum valioso prêmio.

No meio de tanta barbárie, quando alguma coisa diferente e boa acontece, é de se ficar realmente boquiaberto. Principalmente se isso é publicado e dado a conhecer às pessoas. Como aconteceu no fim do mês passado, com entidades filantrópicas aqui do nosso Estado juntando esforços pelo bem comum.

Refiro-me o trabalho benfazejo realizado por beneméritos, durante o Novembro Dourado. Uma parceria digna de elogios entre a Casa de Apoio á Criança com Câncer Durval Paiva; o GACC – Grupo de Apoio á Criança com Câncer; a Liga Norteriograndense contra o Câncer e o Hospital Infantil VarelaSantiago.

Ao ver essas instituições trabalhando em conjunto em prol da criança doente e carente, é possível se vislumbrar a existência de uma luz no fim do túnel da frieza e da  indiferença. E ver que, afinal, nem tudo está perdido. E que esses exemplos eloquentes poderão inspirar muitos outros, com a mesma intensidade.

Espero que os resultados tenham sido compensadores para os que participaram dessa luta conjunta. E eu entendo que certamente o foram. Porque ajudar aos necessitados é uma forma de se estar em paz consigo mesmo e com o próximo. É uma maneira clara de dizer que ainda há esperança, apesar de tudo.

Nelson Freire – Economista, Jornalista e Bacharel em Direito – [email protected]

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