ADEUS, ANO VELHO! –

O ano de 2021 está findando. E com ele, as frustradas ilusões, alimentadas durante os 365 dias, em que esperamos a solução dos problemas que nos afligem desde o início de 2020.
Torço para que surjam mais fortes, a Fé e a Esperança em que nos seguramos, pois somente Deus fará atingível o nosso ideal inatingível: a cura definitiva da COVID-19.

Muito tem feito a Ciência, no intuito de erradicar esse vírus. E o que vemos são pessoas vacinadas com as duas doses, e também com o reforço da vacina, gripando constantemente, com quadros sérios de infecção pulmonar.

Ano Novo, vida nova! Que o Pai Celestial, o único Poderoso e Supremo, afaste da humanidade o terrível vírus, que tem dizimado vidas e causado sofrimento em milhares de famílias, que viram seus entes queridos e amigos partirem, vítimas também das brigas de laboratórios e desvio de verbas públicas. Tudo comprovado pela CPI da COVID, mas, até agora, os verdadeiros vilões continuam impunes.

Adeus, Ano Velho ! Vá com Deus! Que neste Novo Ano, as almas sofridas se refaçam e renasçam das cinzas! Que um novo horizonte volte a brilhar. Que a Estrela do Natal ilumine os homens da Ciência, para que acertem na vacina certa, e acabe logo o jogo de adivinhação.

Para mudar o rumo desta prosa, e falando de Adeus, lembrei-me do antigo filme “Adeus, Mr. Chips” (Good Bye, Mr. Chips – 1ª versão em 1939 e a 2ª versão em 1969), baseado no romance do americano James Hilton.
Na primeira versão, o gênero do filme era drama-romance. O elenco era composto por Robert Donat (Arthur Chipping), John Mills, Greer Garson e Terry Kilbum.

Data de lançamento:
15 de maio de 1939 (EUA)

Na segunda versão de Adeus Mr. Chips(estreia no Brasil em 1969), Peter O’Toole é o abnegado e austero professor de latim, de uma tradicional escola inglesa. Seu sonho é ser Diretor dessa escola, mas não goza da simpatia dos alunos, em virtude do seu jeito arcaico de ser e da sua austeridade.
Apesar de aspirar ao cargo de Diretor, Mr. Chips, era muito sisudo e caladão, sendo antipatizado pelos alunos.

Algum tempo depois, ele se casa com uma jovem atriz de musicais, Katherine Bridges (Petula Clark), que deixa o palco para ser apenas sua esposa, e acaba conquistando os alunos do marido, com sua beleza e espontaneidade. Aos poucos, ela também consegue transformar o marido, que, gradativamente, deixa a austeridade de lado, passando a ser amável com os alunos, a ponto de ser considerado o professor mais simpático e mais querido da escola.

Adeus, Mr. Chips é a refilmagem, em forma de musical, da produção homônima de 1939, que reuniu Robert Donat e Greer Garson. As canções foram compostas por Leslie Bricusse e interpretadas, na maioria, por Petula Clark. Apesar da transposição de gêneros ter sido bem feita, o filme não conseguiu fazer com que as velhas gerações esquecessem o original, nem conseguiu atrair os mais jovens. Com isso, o musical não fez sucesso nas bilheterias.

Ao contrário da maioria dos musicais, não há um final feliz para Adeus, Mr. Chips.

O filme marca a estreia no cinema do diretor Herbert Ross e, entre várias premiações, recebeu duas indicações ao Oscar, uma para a atuação de Peter O’Toole e outra para a trilha sonora de Bricusse e John Williams.
Segundo Ken Wlaschin, este é um dos dez melhores trabalhos da carreira de Peter O’Toole.

Peter O’Toole é o ator principal do filmaço “A Noite dos Generais”, um dos melhores filmes que já assisti.

 

 

 

 

 

 

 

Violante Pimentel – Escritora

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