A CAMISA 10 –

O futebol tinha até certo tempo em seu elenco, uma distribuição numérica nas camisas que ia do 1 ao 11: do goleiro ao ponta esquerda. Os reservas seguiam a sequência numérica, com exceção do goleiro que sempre conservava o número 1.

Não sei quando e porque, essa ordem, essa sequência deixou de existir. Com a palavra a FIFA! Bagunçou total!

No entanto, um número se mostrou e se mostra até hoje, de uma notoriedade, de uma admiração ímpar: o número 10. Não sei quando e nem porque o número 10 recebeu esse destaque, essa boa identificação, essa honraria; a verdade é que sempre vestiu os craques.

No Brasil, vem a lembrança de Ademir da Guia, do Palmeiras, Rivelino, no Corinthians, Dirceu Lopes, no Cruzeiro, que a vestiram, chegando a eternizasse nas costas do Rei Pelé, no Santos da Vila Belmiro. .

Em qualquer disputa, em qualquer embate, a primeiro jogador observado, independente da equipe, é o camisa 10. Não poderia ser diferente. Um perna de pau? Nunca! Seria um desastre, uma aberração, uma afronta.

Louvamos todos; com especial carinho a lembrança dos nossos camisa 10: Jorginho, multicampeão pelo do ABC FC; no América, Wallace e Versio; Vasconcelos e Caranga no Alecrim.

Camisa 10, emblemática e reservada somente aos craques. Eternizou-se com Pelé.

 

 

 

 

Berilo de Castro – Médico e Escritor

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