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O retorno ao crescimento econômico no último trimestre deste ano, como acredita o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, divide opiniões de economistas. Os mais céticos avaliam que isso é improvável porque o consumo das famílias e os investimentos continuarão em queda em 2016 com agravamento da recessão, que deve levar o PIB a uma queda de 3% neste ano. Por outro lado, vários especialistas acreditam no início de uma gradual recuperação da atividade no período entre outubro e dezembro, na margem. Para eles, isso ocorrerá por fatores como o fim de incertezas em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e a depreciação do câmbio, que pode ajudar ainda mais na substituição de importados por produtos nacionais.
Para os economistas céticos, a deterioração da demanda agregada, deve diminuir ainda mais o consumo e o investimento e impedirá crescimento em qualquer dos trimestres deste ano. Esse quadro deve também elevar o desemprego para uma marca superior a 11% até dezembro. Além disso, dizem que, com uma queda de 3% do PIB neste ano haverá destruição líquida de 2,2 milhões de empregos formais. Já outros, apesar de entenderem que o  PIB entre janeiro e junho será pressionado negativamente pelas dúvidas sobre a governabilidade do País, acham que na segunda metade do ano, o nível de atividade pode parar de cair e engatar ligeiro avanço entre outubro e dezembro. Para esses, o câmbio será o fator fundamental para isso, desde que não ocorra em 2016 uma depreciação tão forte quanto em 2015, que ficou próxima de 50%.

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