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A Bovespa conseguiu minimizar neste três últimos pregões de janeiro as perdas acumuladas do mês, que chegaram a superar 13% no pior momento. Graças à decisão do Banco do Japão (BoJ) de colocar uma de suas taxas de juros no negativo (-0,1%), ontem a sexta-feira (29) foi marcada por um forte movimento de busca pelo risco, que trouxe fluxo estrangeiro à Bovespa e a colocou de volta nos 40 mil pontos.

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 4,60%, maior ganho porcentual desde 3 de novembro de 2015 (+4,76%). Encerrou aos 40.405,99 pontos, na máxima da sessão. Subiu 6,24% na semana, na maior alta semanal desde 15 de maio de 2015 (+10,17%). Mas, em janeiro, caiu 6,79%, pior mês de janeiro desde 2014 (-7,51%). Foi também a maior baixa desde agosto do ano passado (-8,33%).

Na mínima da sessão, o Ibovespa marcou 38.635 pontos (+0,01%). O giro financeiro totalizou R$ 7,487 bilhões, segundo dados preliminares.

A decisão do BoJ aliada à decisão do banco central chinês de continuar injetando liquidez no mercado financeiro fizeram as bolsas mundiais subirem. Nos EUA, às 18h02, o Dow Jones subia 1,86%, o S&P avançava 1,83% e o Nasdaq tinha valorização de 1,62%. Saíram lá dados do PIB do quarto trimestre que mostraram avanço de 0,7% da economia do país e gastos com consumo 2,2% maiores.

A alta do preço do barril do petróleo também favoreceu a evolução dos índices acionários. O contrato do petróleo para março negociado na Nymex ficou 1,20% mais caro, a US$ 33,62 o barril.

Na Bovespa, Petrobras terminou em alta de 6,29% na ON (-19,14% em janeiro) e de 5,22% na PN (-27,76% em janeiro).

Vale terminou em alta, apesar da notícia de que a empresa vai propor ao conselho de administração uma remuneração mínima aos acionistas “igual a zero” durante este ano. A ação ON avançou 4,18% e a PNA, 2,12%. Em janeiro, acumularam -25,4% e -29,37%, respectivamente.

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