SÓ AS URNAS DIRÃO EM 2018 –

Muitas “conversas” e “articulações” subterrâneas  verdadeira “caixa de surpresas” na política estadual. O “tsunami” das acusações de práticas ilícitas, atingindo, direta e indiretamente, as lideranças locais, deixa vazios e escombros, que terminam estimulando o surgimento de candidaturas para o preenchimento de espaços, na eleição de 2018, no Rio Grande do Norte.
Será que as lideranças tradicionais (chamadas oligárquicas) estarão mesmo fora do jogo eleitoral?
Ou, o conhecimento dos “macacos da aldeia (!!)”, aliado a persistência na busca da reeleição, serão suficientes para a sobrevivência dessas lideranças?
Uma hipótese, ou outra, poderá prevalecer. Afinal, aplica-se o aforisma, de que “na dúvida, duvide sempre”.
Todavia, é possível admitir que em 2018, o eleitor irá escolher nomes e não partidos. Se porventura até setembro, o Congresso aprovasse a candidatura avulsa, seriam muitos os eleitos nessa condição, em todo o país.
Tal prognóstico não significa dizer que qualquer nome, autodeclarando-se apolítico e independente, teria sucesso nas urnas. Na eleição proporcional poderá até acontecer. Na majoritária, nunca!
Os candidatos a governador e ao senado terão que inspirar credibilidade, cujo pressuposto básico seja história de vida limpa e a segurança da experiência suficiente para o desempenho do mandato.
A crise política atual forçará o eleitor adotar critério de seletividade, na escolha de nomes da sua confiança, o que não existiu em eleições passadas.
Tal mudança de comportamento do eleitor é explicada pelos “abalos sísmicos” que atingem a política potiguar.
O Estado do RN não será exceção, nem ilha isolada no pais, onde o povo permaneça aprisionado, votando e apoiando as lideranças e partidos tradicionais.
A  opção do candidato “novo” não significará  sinônimo de apolítico. Ao contrário, levarão vantagem àqueles que tenham experiência, serviço prestado e passado político, porém sem manchas de conduta, que maculem a pretensão eleitoral.
O eleitor irá votar contra a corrupção e na esperança de algum benefício para o seu “bolso”, assegurando-lhe melhor qualidade de vida. Com tal cenário,  já “fervem” os  “bastidores” da política do RN. Quem tem mandato apega-se a ele e parte para mantê-lo a todo custo. O que irá acontecer? Somente as urnas dirão, em 2018!
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal – [email protected] – Blog do Ney Lopes

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