NELSON FREIRE 1

As eleições deste ano estão sendo consideradas como históricas pela grande maioria dos observadores políticos. Que incluem ótimos jornalistas com muitas horas no exercício da profissão.

No Rio Grande do Norte, porque a eleição apresenta nuances inéditas, tendo como pano de fundo as mudanças . No país, pois ela pode mudar uma política com marca ideológica contínua de doze anos.

Aqui o eleitorado não se motivou muito nem se empenhou como em eleições passadas. Em se tratando do Brasil, a campanha pegou fogo a partir da morte do candidato Eduardo Campos.

Em nosso estado, uma candidatura de extrema esquerda motivou o segundo turno. No Brasil, ele veio porque forças de vários espectros se uniram para tentar mudar o que está posto.

Aqui vencendo Henrique, as lideranças tradicionais ainda sobreviverão. Talvez incluindo também a própria Wilma. Vencendo Robinson, a senadora eleita Fátima assume uma liderança antes inimaginável.

Em qualquer um dos casos, estaremos começando um novo período de transição. Com misturas para todos os gostos. Ensejando o surgimento de novos atores na cena política potiguar.

E isso ficou bem claro desde quando Garibaldi rejeitou candidatar-se, mas alavancou Walter para deputado federal. E também quando Agripino vetou Rosalba para poder reeleger Felipe.

No Brasil também tudo pode acontecer em questão de poucos dias.  Dilma vencendo, será a continuação da liderança de Lula. Aécio vencendo, poderá ser o inicio de uma inédita fase na política brasileira.

Nelson Freire – Economista, Jornalista e Bacharel em Direito – [email protected]

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