UM SONHO NA VARANDA –

Uma caminhada é na verdade um exercício de inclusão.  Do começo ao fim a mente movimenta vários pensamentos, reflexões e até sonhos na forma de desejos.  Alguns são perfeitamente possíveis dentro de minha atual situação, como tomar cafezinho popular ou mais sofisticado, mergulhar na praia ou escrever.

Mas tem uns que seria preciso um up grade do nível financeiro para que pudesse chegar lá. Vou confessar. Sempre penso em ter uma casa na beira mar de Ponta Negra. Fico me imaginando em alguma varanda observando o morro, o vai e vem de pessoas, sempre tendo tudo isso como resultado final o ato de escrever.

Cada vez mais sinto que meu existir faz sentido, na explicitação pela escrita do meu cosmos interior. Durante muito tempo realizei o sonho de servir ao próximo, e ainda continuo de alguma maneira fazendo umas coisas, mas este mister atingiu um pico e está dando espaço para novas ações.

Compartilhar experiências, incentivar bom comportamento e denunciar negatividades numa área muito importante, a do serviço público, é do interesse coletivo, e devemos também participar.

Gosto muito também de valorizar a família. O amor que pode ser gerado em pais e filhos certamente ajuda a aura planetária e essa usina precisa ser ampliada e suas atividades devidamente historiadas.

Nunca deixarei de escrever pela falta da varanda na beira da praia, mas sonhar com algo material também faz bem. Sou um ser humano normal e tenho sonhos diversos.

Fazer o bem, amar a todos, caminhar, escrever, sonhar, ser feliz, estar no mundo, sentir, participar e espalhar o belo, eis ingredientes que procuro sempre ter internamente.

E assim sigo caminhando e lançando carinhoso olhar para as coberturas.

Adoro olhar para o alto e me imaginar lá…

 

Flávio RezendeJornalista e ativista social

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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