Meu amigo Tomaz Edson é um engenheiro em permanente busca por uma vida saudável. Não o reputo hipocondríaco, embora o excesso de zelo com a saúde lembre alguém portador da mania. Em sua última estada em Portugal, ele viajou sentindo uma persistente dor no estômago. Bastaram poucos dias em Lisboa para o incômodo desaparecer sem que ele identificasse a causa do mal nem o motivo da cura.

Acontece de a tapioca, iguaria tipicamente brasileira de origem indígena tupi-guarani, feita com a fécula extraída da mandioca ser, no momento, a mais nova sensação na gastronomia lusitana. A comida caiu no gosto do português ao ponto de gerar uma febre de tapiocarias em diferentes bairros de Lisboa.

Foi num programa de televisão local que debatia a iguaria brasileira, onde Tomaz supôs encontrar o motivo da mazela que o acometeu. Ao entrevistarem um coloproctologista da terra surgiu questionamento acerca dos efeitos da tapioca no intestino humano. Assim respondeu o dito especialista: “Esse produto é letal, pois contém cianeto”. Eureka! A tapioca fazia parte da dieta de Tomaz Edson, no Brasil.

A mandioca contém o ácido cianídrico, que é transformado em cianeto, um veneno mortífero para nós humanos. Ataca células nervosas, causa danos nas funções dos pulmões e dos rins e, sobremaneira, no sistema digestivo. Devido ao poder letal é o escolhido para execuções nas câmaras de gás.

A tapioca ou goma de mandioca hidratada, é um alimento secular na gastronomia brasileira. Iguaria difícil de ser abolida, sem mais nem menos, da mesa do nordestino. Por outro lado, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2016, o câncer de estômago nos homens foi o segundo tipo mais frequente nas Regiões Norte e Nordeste do país.

O professor Raimundo Nascimento da Universidade do Amazonas (UFAM) é um preocupado com a manufatura adequada da tapioca. É dele este alerta: “Quando se compra a goma para o preparo da tapioca, a pessoa não sabe como ela foi preparada. Se quem vendeu a goma retirou apenas a película, induz o consumidor a ingerir o ácido cianídrico. É necessário retirar toda a casca, que representa, aproximadamente, 10% da fécula”.

E complementa o estudioso do assunto: “A cotia – mamífero roedor que vive nas matas e capoeiras -, já ensinou isso para as pessoas. Ela retira toda a casca e come somente a batata”.

Chegando em Natal, Tomaz procurou a ANVISA atrás de respostas para tranquilizá-lo. Descobriu não existir nenhum tipo de controle sobre a industrialização do produto. Apavorado, eliminou a tapioca do cardápio.

Em recente viagem a Recife, no hotel onde nos hospedamos serviam tapiocas feitas na hora. Ao ver o “absurdo” ele saiu da sala, procurou o gerente e deu-lhe a seguinte sugestão: “Entre na internet e digite estas três palavras: mandioca, tapioca e cianeto”. Coincidência ou não, no outro dia não ofereceram tapioca no desjejum. Ao fechar a conta o tal gerente lhe falou: “Fiquei estarrecido com o que li!”.

Esta semana Tomaz me mostrou a seguinte notícia veiculada num jornal de Caracas: “Alerta en Venezuela por cinco muertes causadas por yuca amarga”. Yuca é a nossa mandioca, tubérculo com o qual é feito a tapioca.

Acho um exagero o temor do amigo, mas, pelo sim pelo não, em vez de consumir duas tapiocas no café da manhã, agora só me atrevo a comer uma.

José Narcelio Marques Sousa – Engenheiro civil e escritor – [email protected]

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97 respostas

  1. O cianureto é encontrado na natureza em diversas plantas, como nas sementes lenhosas de algumas frutas, e em uma variedade da mandioca, vulgarmente chamada de mandioca-brava: uma planta sul-americana altamente tóxica quando in natura, mas sua raiz é muito consumida e apreciada na forma de farinha torrada, quando perde suas toxinas.

    1. Aqui no RS sempre consumimos mandioca, ou aipim, sem maiores problemas. Ultimamente a tapioca também está sendo usada e apreciada, sem restrições. Instalada a polêmica sobre os perigos da tapioca e , consequentemente , da sua matéria prima, que a mandioca ou aipim, gostaria de saber como, simplesmente pela “aparência física”, ou in natura, podemos distinguir a que é de mesa daquela denominada brava, que, ao que parece, é a vilã da história???

  2. Os indios podem até não saber o nome, mas sabem, desde sempre que a mandioca tem um elemento venenoso. Eu não sei onde retiram apenas a película da mandioca durante a manipulação, eu vi minha família trabalhar com isso e sei que toda casca é descartada e nada da mandioca pode ser consumido cru.

  3. DISCORDO DESTE CIDADÃO,
    Que ha cianeto na mandioca sim, só que o processo de retirada desta substancia é onde está o perigo pois, vai depender da lavagem da massa, ela precisa ser lavada por várias vezes até ficar só a goma a qual pode -se fazer sem nenhuma restrição. O problema está em pessoas sem o conhecimento prévio para manusear na extração da fécula da massa da mandioca…. Surgiro ao cidadão que se aprofunde mais no conhecimento dessa iguaria tão rica em vitaminas e sais minerais.

  4. Que absurdo!! Quem já viu a extração da tapioca, sabe que os antigos nem eram químicos mas sabiam do perigo, muitas vidas foram sacrificadas para chegarem ao ponto certo do pó de tapioca para o consumo!! Assim como o tacacá e todos os derivados da “mandioca brava”!! Muitas pessoas brasileiras e até estrangeiros, sabem disso!! Tem que haver controle por partes dos órgãos fiscalizadores SIM – inclusive nos países onde a tapioca é só um produto estrangeiro industrializado, já que se externalizou este consumo; mas em contrapartida isso tudo é uma consequência do modismo exacerbado nos dias de hoje!! Produção sem controle pra suprir o mercado
    CONSUMISTA que quer vender saúde a qualquer preço!!!
    Deus onde vamos parar!! Se chega errado AQUI EM PORTUGAL e as pessoas inclusive aqui não fiscalizam, parece que “soa” como algo que é feito proposital!! Não é!! Tem que ter cuidado a manifestar posicionamentos porque pode provocar a queda da produção de povos que sobrevivem deste mercado para consumo local no Brasil. Eu conheço muitos.
    Este médico que fez este comentário “desinformação” com certeza desconhece que no Brasil, especialmente no Pará, muitas pessoas consomem e não têm problema algum!!
    Querem comer e sequer procuram saber onde foi feito ou como?!?
    As tapiocas que encontrei na Europa nos supermercados eram todas rotuladas, que infelicidade acontecer isto da forma como foi informado!! Claro que o excesso deve fazer mal, como todo excesso de qualquer produto!!
    Meu Deus onde vamos parar?!?!?!!!!

  5. O ácido cianídrico está presente em toda a mandioca, inclusive nas folhas, os antigos habitantes de Pindorama, entretanto, descobriram como domesticá-la, extraindo-lhe a parte líquida, “a Manipueira”, da polpa, que contém o ácido em teores elevados. Extraíam-no através do “Tipiti”, instrumento rudimentar e muito eficaz de prensagem. O resultante, ou seja, a massa, era então torrada, retirando-se qualquer umidade (ácido cianídrico) que permanecesse na massa, transformando-a em goma (fécula) e farinha, todos isentos de quaisquer resíduos do famigerado ácido e, portanto, completamente inócuos. Esse tipo de matéria, sem nenhum embasamento científico, representa um grande desserviço à população e prejuízo a algum incauto, crédulo e ingênuo leitor. Seria bom que você fizesse um adendo à matéria, informando que não há “veneno” algum, nem perigo algum no consumo da secular iguaria “Tapioca”. Cumprimentos.

  6. Que estranha esta notícia! Se a tapioca pode matar penso, todos os alimentos feitos com polvilho doce de mandioca também poderiam matar: pão de queijo, biscoito de polvilho, sequilhos etc. Que eu saiba só há uma espécie de mandioca que contém Ácido Cianídrico. No nordeste é conhecida como ” mandioca brava”. Este tipo de mandioca é usado na produção de farinha de mandioca. O processamento retira ou inativa o acido cianídrico. Já vi crianças intoxicadas após a ingestão desta espécie de mandioca “in natura”, mas nunca ouvi falar de alguém que tenha sido intoxicado pela ingestão de farinha de mandioca.

  7. Yuca e Mandioca são coisas muito diferentes. Aqui, na Venezuela e em qualquer lugar do mundo.
    Acido Cianídrico é um composto volátil que é eliminado da mandioca no processo de produção da fécula.

  8. A maniçoba é onde está o veneno da mandioca e na casca. Existe a mandioca brava e a comum. Sendo a brava a mais mortífera. Cozinhando a forma, elimina os restos da toxina que vai embora na casca. Sobre a Venezuela, o que houve ela foi por causa da yuca amarga, que não é a mesma coisa da mandioca que comemos. Lá existe a amargo e a doce. Sendo que algumas pessoas estão vendendo a amarga como se fosse doce e as pessoas estão comendo sem preparar direito pois noa sabem do perigo.

  9. Nas espécies de mandioca mais populares do Brasil, chamadas de Aipim ou Macaxeira, a concentração de ácido cianídrico é insignificante. Porém, uma espécie conhecida como mandioca brava possui uma quantidade maior desta toxina e, se ela não for bem cozida ou consumida crua, pode provocar uma intoxicação”,

  10. Desde quando era criança minha mãe sempre oferecia tapioca do desjejum e nunca tivemos qualquer problemas,mas sempre ela teve cuidado no preparo das tapiocas,sempre lavava 2e3vezes a Gima antes de cozinha-la

  11. LI o que foi dito sobre a tapioca,aconteceu comigo comi alguma coisa entrou pro meu pulmão, giquei muito ruim, tosse e respirava mal,ela e da coexistência de cola,agarrou,conclusão : se agravou e tive pneumonia Dupla.

  12. Não acredite em opiniões leigas. Não é pra qualquer um, por isso no Pará, de onde se origina, consumimos tapioca a vida inteira e nunca se soube de caso de morte, sabe por quê? É que existe o tipiti, objeto indígena usado para a extração do veneno da mandioca, antes do consumo humano, o mesmo o corre com as folhas da maniva (planta que tem a mandioca como batata) precisa ser cozida pelo menos por 06 dias para que o processo de descontaminação se complete e se possa produzir a maniçoba uma das melhores e mais saborosas iguarias regionais.

  13. explicou o Coordenador da Equipe de Nutrologia da Unidade Anália Franco do Hospital e Maternidade São Luiz de São Paulo, Andrea Bottoni. “Nas espécies de mandioca mais populares do Brasil, chamadas de Aipim ou Macaxeira, a concentração de ácido cianídrico é insignificante. Porém, uma espécie conhecida como mandioca brava possui uma quantidade maior desta toxina e, se ela não for bem cozida ou consumida crua, pode provocar uma intoxicação”

  14. Todos sabemos que algumas qualidades de mandioca tem, sim, toxidade – são venenosas. Porém, existem tipos diferentes de mandioca. Os índios já sabiam muito bem disso, tanto é que o tubérculo sempre fez parte de sua dieta diária. Os produtores artesanais de farinha de mandioca, conhecem bem o processo pelo qual esta raiz deve passar para se tornar inofensiva e própria para o consumo – processo que aprendeu com os índios).
    Acho que a matéria é equivocada. Se algumas empresas estão produzindo farinha para tapioca sem o devido cuidado para retirar a parte venenosa, o problema não está na tapioca, mas na ignorância dessas pessoas que não produzem da maneira correta.

  15. Ainda bem que o blog chama “Ponto de Vista”, porque de científico não tem nada. Informações mal interpretadas e tiradas de fontes duvidosas. Usar a internet como prova do argumento já mostra que você está propagando boatos irresponsáveis. Mas já que você acha que a internet pode ser uma fonte, vamos então entrar no seu jogo. Trecho retirado da página de Nutrição do Portal Terra:

    “Algumas espécies de mandioca possuem um elemento chamado ácido cianídrico, que pode causar intoxicação por ingestão, como explicou o Coordenador da Equipe de Nutrologia da Unidade Anália Franco do Hospital e Maternidade São Luiz de São Paulo, Andrea Bottoni. “Nas espécies de mandioca mais populares do Brasil, chamadas de Aipim ou Macaxeira, a concentração de ácido cianídrico é insignificante. Porém, uma espécie conhecida como mandioca brava possui uma quantidade maior desta toxina e, se ela não for bem cozida ou consumida crua, pode provocar uma intoxicação”, disse.”

    Me prove que a tapioca se enquadra no grupo de risco que eu paro de comer na hora. Por enquanto, vou continuar a comer diariamente minha tapioca, muito melhor que pão ou qualquer outra fonte de carboidrato. Da próxima vez que quiser espalhar boato, vai falar da carne da Friboi meu filho.

  16. Acredito que exista alguma interpretação errônea quanto ao consumo da tapioca. Existem dois tipos de maniva: A macaxeira branca e a mandioca. Esta sim para ser utilizada (preparo da farinha|) precisa ser convenientemente tratada para eliminar o ácido cianídrico (veneno letal). Se o amido usado em Portugal é proveniente da mandioca, cabe as autoridades brasileiras tomarem as devidas providencias, junto aos produtores e exportadores, pois fatos dessa natureza implicam em desqualificar os produtos brasileiros no exterior.

  17. importante lembrar que existem varios tipo de mandioca, umas pra ser comida e outras somente para fazer farinha. no meio indigenas todos conhecem a mandioca milagrosa que pode matar mas as outras nunca ofereceram perigo a nossa cultura.

  18. Caro Nelson,
    Parece que hoje em dia está na moda lançarem-se falácias aos ventos, deduções, achismos, sem que haja comprovação científica. Aliás, o que mais se vê na internet, terra de ninguém, são justamente essas aberrações que a continuar assim deduzirão rapidamente que a água causa câncer. Aliás, parece também estar na moda a vontade de destruir nossa nação seja de que forma for, vide a última ação espetacular e irresponsável da polícia federal que abalou uma cadeia gigante de produção em nosso país, ameaçando milhares de empregos, bem como a balança comercial do país, e duas gigantes do setor de carne em nível mundial, pelo simples fato de que algumas unidades apresentaram irregularidades, como se isso fosse alguma novidade nesse país onde tudo pode, onde tudo se aceita. Surpreende-me que você beire a irresponsabilidade ao divulgar uma notícia estapafúrdia dessa magnitude onde envolve um alimento centenário, base da alimentação de muitos povos indígenas e várias outras populações de nosso Brasil, sem nenhuma base científica, ficando apenas na esfera do achismo, onde você se deixa levar pela opinião “única” de uma pessoa que “acha” que foi acometida de um mal estar por consumir tapioca. Na condição de fabricante de tapioca, com 18 anos de experiência no segmento alimentício e profundo conhecedor que sou, chego a achar graça de ler em seu artigo que o ácido cianídrico presente na mandioca pode ser transportado para a tapioca se apenas a película da mandioca for retirada. Vamos aos fatos: A mandioca que contém altas doses de ácido cianídrico cianídrico (HCN) é a mandioca brava, que não é comestível, e não a mandioca utilizada para fazer tapioca. Não obstante isso o ácido cianídrico é altamente volátil, tanto que a folha da mandioca é utilizada pela pastoral da igreja católica para combater a desnutrição infantil ao ser parte integrante da “supermistura”. Para isso basta que as folhas sejam deixadas ao ar livre durante um determinado período para que todo o ácido se evapore. Em qualquer casa de produtos naturais você pode encontrar o pó da folha de mandioca, que é um produto riquíssimo em substâncias essenciais ao corpo humano, em altíssimas concentrações. Eu, por sinal, criei meus dois filhos dando a eles, dos 2 aos 18 anos, doses diárias de pó de folha de mandioca. Gozam hoje de perfeita saúde! Resta esclarecer ainda que o ácido presente na raiz da mandioca, perde-se completamente durante o processo de lavagem e moagem da mandioca por ser, como já dito, altamente volátil. Vide artigo da Seção de Tecnologia Agrícola do Instituto Agronômico do estado de São Paulo em http://www.scielo.br/pdf/brag/v7n1/02.pdf. Não há, portanto, a menor possibilidade de se ingerir ácido cianídrico ao se consumir produtos advindos da mandioca comestível, muito menos na tapioca. Enfim, fica aqui o meu alerta para que, ao querer publicar algum artigo, faça antes uma pesquisa para não sair por aí difundindo inverdades e absurdos. Você se baseou no relato de uma única pessoa, enquanto milhões de brasileiros consomem produtos derivados da mandioca há séculos. Lançar opiniões deste tipo, sem nenhum embasamento científico é irresponsável podendo vir a ser altamente danoso a vários segmentos da economia nacional.

  19. O cianeto é muito volátil. .. no momento que a farinha é exposta ao calor para secar, ele volatiliza. Para fazer a tapioca tambem colocamos a farinha sobre uma chapa muito quente, minimizando esse fator de risco.

  20. Vivemos em um momento de histeria coletiva em relação aos alimentos. Se a tapioca fosse letal, toda a população do Norte do Brasil teria sido dizimada sumariamente. O que pode ter acontecido é o mal acondicionamento do produto (que deve ficar na geladeira) permite a criação de pontos de bolor, estes sim que podem causar infecções.

  21. AA tapioca e ingerida através dos séculos e só agora vem nos dizer isto?
    Está com cara de maracutaia, querem boicotar mais um produto brasileiro.

  22. Se tapioca matasse nossos indios e o povo btssileiro que come tapioca todos os dias estaríamos mortos.
    Então brasileiro é mesmo imortal

  23. Por obviedade, a tapioca, feita da fécula, se tratada incorretamente, pode matar, mas se tratada corretamente tudo bem. Agora não entendi uma coisa, porque seu amigo ficou “curado” em Lisboa? Ele não consumiu tapioca por lá, mesmo sendo facilmente encontrada?

  24. Esta semana, conversando com uma amiga de mais de 80 anos, ela me disse que nunca comesse tapioca no café da manhã sem ter ingerido outro alimento antes, de preferência uma fruta, pois ela conhece vários casos de pessoas que comiam a tapioca e passavam mal, uma inclusive veio a óbito supostamente por ter ingerido só tapioca com café pela manhã .

  25. Desculpe discordar. Se a tapioca matasse, o povo nordestino já teria desaparecido. Ela não é feita com mandioca brava. E aqui no Sul, sou uma gaúcha que ama tapioca, costumo preparar a massa com polvilho. Sugiro perguntar ao sr. Google, como fazer tapioca, ai vão ter a receita com polvilho. Barbada. Experimentem. Vale a pena.

  26. Boa tarde,

    Venho ponderar a respeito das colocações desta publicação. A Tapioca, entre os produtos e subprodutos da mandioca, é a que apresenta menor teor de glicosídeos cianogênicos inerentes da composição secundária da mandioca, bem menos que a farinha de mandioca, por exemplo. Embora seja constatado um teor de cianeto na tapioca, ele não representa risco para ocorrência de letalidade, pois é muito inferior à dose letal deste (1,0~3,5mgHCN/Kg de massa corpórea). E este baixo teor é processado no Rim , transformado em aldeído que é excretado na urina sem que cause dano à saúde.
    O Cianeto é volátil, uma lavagem na goma antes de processa-la para consumo é recomendada quando se desconfia da origem do produto, porém os orgãos sanitários estão sendo bem atenciosos nestes processos. A exceção se dá em comunidades ribeirinhas distantes de zonas urbanas. Saliento aqui, que trata-se a goma de tapioca um alimento de característica ácida, não indicado a pessoas com gastrite ou ulceras.
    Então, ao nobre que levantou esta questão, uma visita a um bom gastro e um bom nutricionista poderiam ajudar.

    Sou Suane Viana, Química e pesquisadora de insumos de mandioca.

  27. A mandioqueira ( Manihot esculenta), possui realmente nas suas folhas e raízes, uma substância chamada linamarina, que é um precursor do ácido cianídrico que na circulação sanguínea transforma-se em cianeto, sendo transportado pela hemoglobina resultando a morte de um ser vivo quando ingerido em grandes quantidades e com frequência.
    No entanto, os processos de preparação das raízes ou folhas para alimentação, como a cozedura, secagem, trituração, etc. vêm a reduzir os teores da linamarina para níveis suportados pelos organismos. Deve-se no processo de preparação das raízes retirar toda a casca, pois é lá que se concentram os altos valores da linamarina.
    Por isso a teoria do “perigo” também se pode aplicar à fuba de mandioca (farinha bombom), se o processo de transformação não for feito de maneira adequada (descascar bem as raízes, mergulhá-las em água durante algum tempo, secá-las e moe-las). Em África é o prato do dia para as populações. Desde os meus 4 -5 anos de idade que como mandioca, cozida, crua seca, assada, frita, como farinha-de-pau, fuba, tapioca, etc… e nunca me senti mal.

  28. Esse sujeito está completamente errado, nem quimico é. O acido cianídrico é volátil, ou seja com o calor ele desaparece. Depois a mandioca que contém esse acido é a mandioca brava. Não sabe de nada inocente.

  29. Não creio,pois se isso for verdade as pessoas que consomem o famoso tacacá ou fazem uso do molho de tucupi,que é comum na mesa do povo nortista correm sério risco de morte.Conta outra!

  30. Só pode ser piada! O cianeto só existe na mandioca brava, que é de onde se extrai o molho do tucupi. A tapioca é feita com a mandioca comum. Imagina, se isso fosse verdade! o Pará, Amazonas e de outros estados, estaria morta!

  31. aqui no norte mineiro, a nossa base alimentícia matinal está no polvilho de mandioca; temos o páo de queijo, o biscoito peta, o biscoito de queijo, o enroladinho de mandioca, o pudim, o bolo…desfazer~me dessas iguarias? jamais…mas como disse o autor da crônica; melhor comer menos

  32. HOJE EM DIA TUDO É VENENO MAS NAO VEJO NINGUEM MORRENDO. AGORA ESSA DE TAPIOCA FICARÁ BARATA, ASSIM VOU COMPRAR MAIS. EU AMO FARINHA DE MANDIOCA E TUDO FEITO DE MANDIOCA. ASSIM SENDO ESPEREM CARTA DO MEU MEDICO OU DO COVEIRO PRA EU ENVIAR A RESPOSTA AO VIVOS DESCONFIADOS KKKKKKK

  33. Amigo Jarcélio,
    nossa marca(Beijubom) respeita os princípios do consumidor, e também os mais rigorosos meios de produção de fécula de mandioca, achei um trabalho de conclusão de curso onde estuda-se o acido cianídrico na mandioca, segue abaixo:
    Se quiser experimentar nosso produto, temos a certeza de que não temos cianeto nos nossos produtos devido ao processo de produção que temos, encaminhe o seu endereço e te enviamos uma amostra destes.
    Desafio você a encontrar concentração insegura de cianeto nestes, caso não encontre gostaria que revisse seus comentários seja mal intencionados ou mal estudados.

    Os métodos de processamento que efetivamente removem os glicosídeos
    cianogênicos iniciam com a desintegração da raiz, sob alta umidade e baixas
    temperaturas, como no processo de obtenção de polvilho ou fécula. Esse processo
    leva ao rompimento celular e ação da enzima linamarase (que encontra-se na
    parede celular), que catalisa a hidrólise dos glicosídeos cianogênicos (liberados dos
    vacúolos), liberando glicose e a cianidrina correspondente, que se decompõem
    espontaneamente ou por ação da enzima α-hidroxinitrila liase (MKPONG et al.,
    1990). A água utilizada carreia grandes quantidades de cianógenos, fazendo com
    que a manipueira tenha um alto teor dessas substâncias. Durante a segunda fase de
    processamento, o aumento da temperatura e/ou redução de umidade favorecem a
    degradação das cianidrinas, liberando o HCN que é volátil a 25o
    C (TYLLESKAR et
    al., 1992).

    Fonte: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/8785/1/Daniel%20Costa%20Ferreira.pdf

  34. Falaram mandioca .Aipim costumam chamar de mandioca lá no nordeste.quando fala mandioca e que faz farinha de mesa?que é prioritariamente usada nas refeições do norte e nordestinos? Sei que tem uma mandioca que é venenosa.Se possível peço esclarecer.obrigada.

  35. Até que enfim alguém para admitir que esta tal tapioca é um perigo. Comi uma vez e passei muito mal aquilo não digeria e eu fiquei com enjoo e muita dor de estomago, achei realmente que estava envenenada, pensei que ia morrer. Tomei pavor,.. Deviam ter um controle de qualidade antes que ocorra alguma coisa mais séria.

  36. Estou em Lisboa e por aqui quase ninguém sabe o que vem a ser Tapioca. Vi apenas um minúsculo quiosque em uma estação de metrô. Não há febre alguma de consumo de tapioca por aqui.

  37. Tudo que é mal preparado pode matar, não?! Onde está a formação destes senhores para saírem publicando informações como legítimas?! Ciência não é construída com “achismos” de blogueiros.

  38. Excelente matéria, porém sinto que o comentário final comprometeu toda a intonação. “Acho um exagero o temor do amigo,”
    Será mesmo um exagero? Imagine se todos tivessem a mesma atitude? Muito provavelmente a mudança necessária e justa ocorreria.
    “mas, pelo sim pelo não, em vez de consumir duas tapiocas no café da manhã, agora só me atrevo a comer uma.”
    Se comprovado que existe a substância na mandioca e nossa vigilância (ANVISA) é fraca. O comentário deu brecha para que o assunto não fosse tratado com a seriedade que merece.
    É possível que as pessoas só aprendam passando pelas experiências. Possivelmente se um parente próximo morre pelas mesmas causas, teríamos uma postura diferente. Ou podemos tratar os assuntos com uma maior seriedade e então quem sabe a mudança realmente ocorrerá em muitos aspectos em nosso país.

  39. Independente do nome regional, existem dois tipos de mandioca. Aqui no sul, mandioca braba, com cianeto, só usada para alimentação de ruminantes, gado, que a processa tranquilamente, e a mandioca mansa, ou aipim, livre de cianetos e própria para o consumo humano. O caso é que não se sabe o que se vende em Portugal ou na Venezuela. No Brasil o Espírito Santo é o grande produtor de derivados de macaxeira, e não indícios de que usem a braba. Aliás, toda a matéria prima do pão de queijo, que alguns acham que é mineiro, é lá produzida.
    Na verdade, existem interésses para que o aipim, macaxeira, não seja comercializada no mundo. Não caia nessa.

  40. Preciso do contato do site e do professor, para fazer ponderações sobre sua publicação, explicando o processo de fecula de mandioca, que hoje é utilizada como ingrediente na fabricação de massa pronta para tapioca. Inclusive podemos informar através de laudo laboratorial oficial, esse que nao identificou cianeto e acido cianidrico na massa de tapioca. Muito obrigado e permaneço a disposição.

  41. Tenho 50 anos de idade, sempre comi tapioca desde criança e nunca tive nenhum problema relacionado à ingestão da tapioca. Também nunca ouvi falar que alguém tenha tido algum problema comendo tapioca, muito menos que tenha morrido por comer tapioca,ou melhor, morria sim, mas com vontade de comer mais tapioca.

  42. Existem dois tipos, a mandioca realmente tem que ter certos cuidados com ser. É preciso saber o que esta fazendo ao lidar com ela. Mas em contrapartida temos a macacheira muito parecida com a mandioca e pessoas destreinadas não conseguem ver a diferença tanto na raiz (tubérculo) quanto nas folhas. Da macacheira pode ser feito a farinhamacacheira o tucupi, a farinha de tapioca e a farinha de tapioca granulada e ainda comer in natura cozida, frita ou assada.

  43. O HCN é detoxificado metabolicamente pela enzima rodanase, que o transforma em tiocianato, substância atóxica. Além da detoxificação metabólica existem outras formas de detoxificar o material cianogênico, como a ralação ou trituração do material vegetal, a fenação, o aquecimento, a prensagem, onde os glicosídeos cianogênicos solúveis são arrastados com a água, o cozimento, a fermentação e a desidratação. …coma sua tapioca sossegado !

  44. ESSA ANVISA E MERDA É A MESMA COISA, COMO É QUE ESSE ÓRGÃO FISCALIZA PERFUMARIAS,BARES,RESTAURANTES E LIBERA A VENDA DE MARGARINA,ÓLEO DE SOJA E A SOUSA CRUZ PRA VENDER CIGARROS??? HIPÓCRITAS E CORRUPTOS

  45. Nunca me senti mal por comer tapioca. É exagero. É só verificar a origem. Adoro tapioca. Vou continuar comendo, pois já faço uns 65 anos que como é como como.

  46. Besteirol sem tamanho. O HCN está na casca dá mandioca brava, que é totalmente retirada. Ainda que sobre algum HCN, ele é volátil e será totalmente eliminado no procesdo, que é a quente e, mesmo que fosse ingerido, mataria por asfixia, pois, o cianeto impede que a hemoglobina carregue oxigênio. Não há nenhuma ligação com câncer! Bullshit!

  47. Acho um exagero o temor do amigo, mas, pelo sim pelo não, em vez de consumir duas tapiocas no café da manhã, agora só me atrevo a comer uma.

    kkk amei esta conclusão!!! Estou começando pensar que sou mortal.

    Abs

  48. Primeiro que é só a mandioca brava, depois que no preparo existe segurança sim. O cianureto é eliminado no preparo. Se houvessem mortes frequentes, ngm comia tapioca. É um modo muito fácil de detectar a causa mortis. E é praticamente instantâneo: o cianureto se liga por muito tempo à hemoglobina, impedindo que o oxigênio se ligue. Ainda se vc comer um pouco, algumas hemácias deixarão de funcionar e o corpo produzirá mais, como está sempre fazendo. A substância não se acumula no organismo. Mas ela é eliminada no preparo. Quem já ouviu falar de alguém morrer asfixiado com tapioca, farinha ou pão de queijo?

  49. Yuca amarga é a mandioca brava, provavelmente ela matou as pessoas porque estava pouco cozida. O ácido cianídrico, que vira cianeto, está contido em algumas variedades de mandioca (mandioca brava), na castanha de caju e em outros alimentos. A ação de segurança para consumir alimentos com cianeto é a cocção. Além disso, é muito difícil alguém produzir polvilho doce/fécula/goma de tapioca com mandioca brava, geralmente usam a mansa, a doce, que não contem cianeto. A mandioca brava é legada à produção de farinhas, que são submetidas à altas temperaturas no processo de produção, anulando o cianeto.

  50. Quanta desinformação. Que absurdo. Ignorância pura. Abra o google, digite ‘coca-cola, desentupir pia’ e o mundo todo vai fechar as fábricas de coca-cola. Ou para ser mais atual, escreva ‘carne e papelão’ e nunca mais coma carne brasileira. Ou ‘leite e soda cáustica’. Mas o mundo anda assim: Se você conseguiu ler na internet é porque é verdade absoluta. Parabéns aos envolvidos em conseguir clicks dessa forma. Muito inteligente.

  51. Os índios já conheciam seus efeitos. Existe uma espécie de raiz que chamam de mandioca brava, podendo matar o gado que consumir suas folhas. E o povo do Pará cozinha a planta por uma semana para a retirada do veneno. A farinha de mandioca passa horas no fogo. ….. Enfim…. mais um capitulo da série “Viver faz mal a Saúde”. O que tem nas folhas pode conter na raiz, mas depende do que você possui no seu organismo antes de consumir a tapioca. Elementos ácidos ou alcalinos.

  52. Tudo em excesso ou restrito, causa um desequilíbrio
    O estomago é ácido, o intestino alcalino. O tórax tem pressão negativa, (de fora para dentro) afetada pela atmosfera, enquanto o abdome tem pressão positiva (de dentro para fora)…….
    Tudo é uma questão de equilíbrio. Lado direito e esquerdo invertido no cérebro,

    #BLOGdoMaracajá #FORUMdoMaracajá

  53. Um absurdo, ridículo. Todo nativo nordestino conhece os perigos e propriedades da mandioca. Só que existem variedades de mandioca. O aipim branquinho da casca rosada é o mais usado na alimentação do nordestino. Todos descascam completamente o tubérculo. Só mesmo alguém da cidade grande pra pensar uma abobrinha dessa.

  54. Realmente asustador ,eu adquiri o costume de comer Tapioca no Norte RO,não sei se ela e industrializada ,e retiram dela estes maleficios letais ,como saber disso ,pelas duvidas ,vou parar de comer a deliciosa iguaria Amazônica

  55. É uma terrível irresponsabilidade divulgar notícias aleatórias sem comprovação. Sabem os que conhecem as velhas casas de farinha que é impossível transformar mandioca em farinha de mesa ou em goma (fécula) para tapioca sem retirar, espremendo, completamente , o líquido que é onde se encontra o veneno da mandioca . Se ficar qualquer resíduo desse líquido é impossível obter-se a goma que se transformaria numa pasta pegajosa e de coloração forte.
    Custa acreditar na boa intenção desse doutor engenheiro que descobriu a pólvora “mandioca tem veneno” sem se dar ao trabalho de procurar conhecer o processo de trabalho dos tempos do Brasil colonial baseado em velhos conhcimentos indígenas das casas de farinha. Será que devido à popularidade da tapioca os produtores de farinha de trigo não estão usando “engenheiros preocupados com a saúde ” para começar campanha do medo da tapioca em defesa dos produtos do trigo?
    Vale uma pesquisa séria dos órgãos responsáveis para esclarecer de vez a questão antes que pessoas ignorantes (ou sabidas demais?) joguem veneno na nossa inocente tapioca que vem sustentando gerações há centenas de anos.

  56. Amigo, pode comer tapioca. Esse seu amigo viajou um pouco nas idéias, vamos ver porque: Se fosse verdade que a tapioca mata, então você não poderia comer biscoito de polvilho, castanha do Pará torrada, farinha de mandioca, etc…
    Na realidade, o que lhe causava dor no estômago, era a quantidade de tapioca comida, esse produto em contato com a umidade dilata em seu estomago podendo provocar micro fissuras que são atacadas posteriormente pelo acido gástrico, provocando com o tempo, dores, gastrites, ulceras e em casos mais graves o câncer também. A tapioca que nada mais do que o “polvilho doce” não mata ninguém, o que mata é a gula.
    Agora, se você quiser morrer instantaneamente, coma um caroço moído de ameixa preta.

  57. Duvidas aqui no sertao de pernambuco temos a mandioco que todos conhecem que é venenosa e a macaxeira aqual se faz a goma massa da tapioca. Elas sao a mesma coisa ?

  58. Essa matéria é absurda. O acido cianídrico presente na mandioca não é um problema, é uma solução! É preciso conhecer a história da domesticação da mandioca por povos indígenas no Brasil, para não sair falando asneira. Pesquisas recentes realizadas no Brasil indicam que a cultura da Mandioca tem 12 mil anos e que sua importância está relacionada ao reconhecimento do ácido cianídrico como um aliado poderoso na melhora genética da planta. O grade problema da tapioca, hoje, á o fato da indústria alimentícia comercializar uma tapioca hidratada, sem a necessidade de congelar. Para isso, eles eles estão colocando conservantes artificiais, que apresentam graus de toxicidade lesivos à saúde.

  59. O processamento da farinha de mandioca do grupo seca
    e d’água trata-se de um processo efetivo na destoxificação do
    cianeto na mandioca, uma vez que a concentração de HCN
    durante as etapas diminuiu drasticamente (aproximadamente
    97%) em ambos os processos, garantindo a qualidade alimentar
    do produto final, sem risco a saúde do consumidor.
    Conferir no artigo científico http://www.scielo.br/pdf/aa/v40n1/v40n1a28.pdf
    e
    file:///C:/Users/Margarete/Downloads/500perguntasmandioca.pdf

  60. sugiro ao autor deste texto que procure entender mais de química e do processo de fabricação do polvilho, verificará que é impossível ficar cianureto na fabricação, devido à temperatura. No norte se mandioca matasse não haveria nortista.

  61. Como todos os dias tapioca com queijo no cafe da manha e estou Viva. Compro pronta, não sei a origem e so coloco na frigideira com queijo. Estou fazendo reeducação alimentar para perder 6 kl que ganhei por causa da Menopausa. Não posso fazer atividade fisica por serios problemas na coluna. Acho muito tendenciosa esta materia e gostaria de mais informaçoes, ok? não desmerecendo o que foi publicado….

  62. Qual a base científica dá afirmação desse senhor.
    Com a palavra os pesquisadores em Engenharia de Alimentos dá UFPA, UFAM, Nutricionistas, Médicos e demais pesquisarem da Amazônia.

  63. Grande bobagen! Todos sabem que há 2 tipos básicos de mandioca. A doce e a mandioca brava. A primeira pode ser consumida sem problemas a segunda não! Mas, há séculos os portugues aprenderam com os índios que em se lavando a mandioca brava vc a livra fo veneno que é o ácido cianídrico. A secagem tem o mesmo efeito. Assim vc pode comer a doce(aipim, mandioca) direto e s brava todos consumimos como farinha. Só apedeutas para acreditat nessa história. Para finalizar a mandioca brava tem sabor amargo e, lógico, comê-la sem o devido preparo pode csusar danos à saúde, como acontece com a semente de maçà, cereja, amendoas, todas liberam o mesmo veneno que a mandioca brava!

  64. Essa característica da mandioca não é segredo para nenhum produtor rural brasileiro. Quando vamos dar mandioca para o gado aqui no Brasil, picamos bem e deixamos por dois dias “evaporando” e só depois disso damos para os animais. Isso para evitar que eles se intoxiquem, porque o cianeto é uma substância bastante volátil, e as altas temperaturas do nordeste brasileiro favorecem ainda mais essa característica.

    No norte do país temos um prato típico chamado Maniçoba, cujo ingrediente principal é a folha da mandioca. Esse prato é fervido durante 5 dias, para garantir que todo o veneno tenha saído antes de a comida ser ingerida. Ninguém come maniçoba recém feita. Todos conhecem os perigos.

    Na verdade, temos duas variedades de mandioca no Brasil – a mansa e a brava. A mansa tem baixíssima concentração de cianeto. A brava pode, sim, matar. Por isso ela é processada industrialmente até que o veneno suma (veja este site: https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/e-possivel-diferenciar-mandioca-brava-da-de-mesa). Não acredito que sobre cianeto depois de todo o processo, inclusive porque a mandioca fica reduzida a pó para fazer as farinhas que usamos. Com a volatilidade dessa substância, ela com certeza não ficaria retida no polvilho. Mas mesmo que ficasse, penso que terminaria de sair com o aquecimento da frigideira na hora de fazer a tapioca.

    Estando em Portugal, onde chegam alimentos com mais controle que os que consumimos no Brasil, eu não me preocuparia e continuaria comendo duas tapiocas no café da manhã, sem susto! 😉

  65. Adoro Farinha de Mandioca e Tapioca é uma maravilha dos Deuses. Sempre comi e amoooo ! Nunca me fizeram mal e sim…sempre me fizeram muito bem.

  66. Olá Boa noite, existe uma diferença da goma de mandioca para fécula, a goma tem cheiro de barro ou terra fresca enquanto a fecula industrializado após tornar tapioca tem cheiro de plástico e sabor de suor ou coisa do tipo… fico triste em saber que até essa gostosa nossa culinária está sendo agredido e ate matando pessoas … Isso é verdade mesmo mas para quem come fécula. .. pode desenvolver até alergias se comido em excessos… a verdadeira Goma da Amazônia é única e muito saborosa podendo comer tranquilo que não faz mal nenhum…55 92981257508 contato e experiência própria

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