SOBRE HISTÓRIA, ARQUEOLOGIA E MEMÓRIAS I –

A história é testemunha e anunciadora do passado, é luz da saudade, é vida de memórias. Neste contexto gostaria de usar a palavra Arqueologia, para compreendermos um pouco mais da história, para entendermos as possibilidades de práticas e comportamentos humanos, com suas moradas, seus objetos, seus pertences, num sentido de algo especial e até sobrenatural.

A palavra vem do grego “ARKAIOLOGIA”, estudo e compreensão de experiências de vida em que faço uma analogia de vida e de morte, como camadas de memórias , em que procurando e se escavando o passado, significa uma tentativa de encontrarmos o de autêntico ponto que buscamos.

Lendo recentemente um artigo de uma revista famosa e internacionalmente veiculada, nela encontrei um artigo histórico e sobrenatural, em cujo conteúdo me chamou atenção uma palavra que, simples mas de valor transcendental, resolvi compreender o seu valor arqueológico e suas aplicações . Trata-se da palavra “DAKOTA” Simples? Vejamos sua abrangência e uso até nossos dias.

Sabemos caros amigos que , a inteligência humana está para nossas opiniões e conhecimentos do novo e do antigo, onde encaixo a Ciência Arqueológica, que está também relacionada com a procura das crenças, do místico, do sobrenatural, onde procuro fazer uma analogia com fatos e acontecimentos do cotidiano moderno e certas crenças .
As qualidades que nos levam a buscarmos e pesquisarmos em coisas e acontecimentos simples, do nosso cotidiano, é certamente positivo. Pois nos agrega conhecimentos e fatos históricos , fascinantes, divertidos e esclarecedores, o que pelo menos nos ajuda.

Não é fácil, é um trabalho lento de absorção e que temos que ter habilidades para reconhecer “padrões”, como na palavra Dakota.

Fruto de minha curiosidade pela história , e minha convicção e instinto de que podemos encontrar as expectativas analógicas que procuro associar, amores, perdas, desejos de, e pela arqueologia histórica.

Ao lermos uma boa reportagem, ao escutarmos uma müsica favorita , ao saborearmos uma boa taça de vinho, uma de um bom Scoth, ou uma cerveja de nosso gosto, muito nos ajuda a procura de uma palavra chave, uma palavra padrão, e elas se revelam aos poucos. Nesse meu caso, o artigo inspirador foi “ Where Rosemary’s Baby was Born” – The Dakota, em sua página 16.

Ao fazer a tradução, a palavra padrão, foi Dakota. Vejamos as correlações.

Dakota- povo nativo do centro norte dos EEUU, moradores das pradarias, que viviam naquelas regiões muito antes dos europeus ali chegarem, notadamente franceses e ingleses. Povos estes que falavam o idioma “Dakota”, um dos três principais dialetos dos nativos indígenas daquela região.

Eram fortes, valentes guerreiros e que seus chefes, lógico, se rebelaram contra estes invasores que queriam tomar suas terras. O Gal Custer a mando do Gal superior Sheridan, o determinou que fosse apaziguá-los e demarca-los para reservas exclusivas , e que no coração desta nação guerreira, ignorando tratados de paz de 1868 com os índios enfrentou-os na famosa batalha chamada de Little Bighorn, que aconteceu em 25.06.1876. No ano, vejam que coincidência, das Comemorações do Centenário de Independencia dos Estados Unidos da America, e que custou a vida do famoso general George Armstrong Custer

Hoje esta região corresponde aos dois estados norteamericanos. Dakota do Norte, cuja Capital é a cidade de Bismarck e sua maior cidade é Fargo. E Dakota do Sul, que tem como capital a cidade de Pierre, além de outras cidades importantes, Trenton e Huron. É no estado de Dakota do Sul, na localidade de Keystone onde se encontra o famoso “Mount Rushmore State”onde estão esculpidas os rostos de quatro Presidentes dos Estados Unidos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.

 

 

 

 

 

Ailson Guedes – Médico ortopedista

 

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