RIR SEMPRE –
Eu mesmo, encontrando muitas adversidades na vida e sempre lutando contra elas, penso que: “ter verdadeiro sucesso na vida é rir muito e muitas vezes; ganhar o respeito de pessoas inteligentes; gozar do carinho das crianças; ganhar o reconhecimento de pessoas qualificadas e saber suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza; procurar o melhor nos demais; deixar o mundo um pouco melhor de como o encontrei.” Se me fosse permitido, passaria o que resta da minha vida sorrindo e cantando. Gosto de cantar, de brincar. Acho que sou uma pessoa alegre, de muitos amigos, por isto tenho alguns “causos” a contar.
Certa vez estava no Aeroporto esperando uma das minhas filhas que vinha de São Paulo. Encontro-me com um casal amigo, que fizeram aquela festa. Lá vai conversa sobre as coisas da vida, uma conversa alegre, (dizem que falo alto) com algumas pessoas observando. Em um dado momento a amiga pergunta.
– Estás esperando alguém? Respondo.
– Não, é que eu sou buchudo assim mesmo. (Foi uma risada só de quem estava perto).
Estava em minha casa, quando chega um desses “soldados” do combate a dengue e me pede para entrar e verificar se ali tinha algum foco do mosquito. Com minha permissão o esforçado servidor foi entrando e perguntando se ali tinha cachorro, eu respondi que não, que quanto á isto, ele poderia fazer o trabalho tranqüilo. Lá em casa, tem um pássaro muito espalhafatoso e faz um barulho danado imitando um ronco quando vê uma pessoa (aulas do meu neto Matheus). Pois bem, ele fica um pouco escondido no jardim interno. Quando o valente servidor aproximou-se foi tiro e queda. – Crrrooock. Arregalando os olhos ele (o agente de saúde) se vira e pergunta apavorado – O que é isto?
De pronto respondi – Uma onça. (Foi uma carreira só até o portão do jardim.).
Estávamos na Confeitaria Atheneu, na nossa reunião aos sábados, quando um dos amigos chega abatido, com cara de quem quer passar desta para a outra. Aí vêm as perguntas.
– Cara o que foi isto? Como você estar abatido! Etc.
O cidadão é obrigado a contar todo seu sofrimento, toda sua angústia e finaliza.
– Foi uma barra pesada, eu escapei fedendo.
Olhei para o amigo e para mudar o ar da conversa, disse-lhe.
– Amigo é muito melhor escapar fedendo do que morrer cheiroso. (voltamos a sorrir)
A Confeitaria Atheneu aos sábados continua alegre, e é um excelente lexotan para as mazelas da vida.
Guga Coelho Leal – Engenheiro e escritor