JOSE MARIA FIGUEIREDO

José Maria Barreto de Figueiredo

O conselho de Educação que sempre mantínhamos o maior respeito, teve em seu jogo figuras de educadores notáveis e aqui cito sem medo de fazer injustiça: Padre José de Vasconcelos, Dom Serafim Fernandes Araújo, Eurides Brito da Silva, cito por citar alguns nomes das últimas décadas. Este órgão que sempre teve um estranho comportamento que discriminou a nossa Instituição e prendeu nossos processos e tal ponto que sete projetos de curso, três em tramitação, todos foram esquecidos sem que qualquer projeto fosse protocolado. Inusitado nos parece o modus agredi porque nesse mesmo período outras instituições similares, mas com maior disponibilidade de recursos, conseguiram, com facilidade aprovar seus projetos de forma contínua e rapidamente, a tal ponto caminhavam estas decisões tão confusas e esdruxulas que o Governo Federal teve por Deus extinguir um órgão que por merecer tanto respeito e por ação inocular perdeu a sua respeitabilidade. “Somos pequenos, mas não nos curvamos”.

Mas não queremos que esta noite seja para externas frustrações, muitos são os dogmas que nos dominam. Contamos hoje com um alunato de nove mil alunos da educação infantil à faculdade.

Não posso concluir essas palavras, sem antes externar o meu agradecimento mais sincero e leal às pessoas que nos estenderam a mão de forma generosa. Faço-o com o dever de justiça e gratidão. Desejo voltar à época socratiana. “Para crescermos não precisamos corromper as promessas, mas as encontramos como a disponibilidade de servir e ajudar, jurados pelo princípio moral e acreditando na retidão dos nossos propósitos”.

Agradeço in memorian ao amigo João Faustino, pelo que fez por esta instituição nos anais da história da Educação do Rio Grande do Norte, você sempre estará presente. Não poderia deixar de lembrar a figura do Senador Jesse Pinto Freire que, carinhosamente chamava-me muitas vezes de “meu filho”, num gesto filial. Quero agradecer suas generosidades, suas orientações sempre sábias.

Desejo mais uma vez agradecer a você, João de coração, falando da autorização e reconhecimento do curso de secretariado. Sua presença foi marcante par ao curso de turismo, a sua ação foi decisiva principalmente no reconhecimento. Quando o conselho nos seus estertores fazia como presenciamos com muito pesar, verdadeiros sorteios ocasionais para decidir os procedimentos que seriam relatados.

A câmara federal na época perdeu um grande sábio e ilustre legislador, mas o Rio Grande do Norte, ganhou um ilustre secretário em cujas mãos dirigiu a nossa educação.

Meus senhores e senhoras, ao terminar estas palavras eu digo: “o homem vale por aquilo que faz, isto dita a sua permanência na história. A educação é um processo de contínua reconstrução de experiências”. Que a experiência que os meus sucessores adquiriram se absorvam e se multipliquem pelo acúmulo somatório de nossas realidades e tonem-se um acervo que os encaminhem a novas vitórias.

Parabéns a todos!

José Maria Barreto de Figueiredo – Economista e Chanceler da UNIFACEX

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