O exército russo afirmou nesta sexta-feira (8) que matou vários dirigentes do grupo Estado Islâmico (EI) perto de Deir Ezzor, leste da Síria, incluindo um ex-chefe das forças especiais tadjiques que havia desertado, apresentado como o “ministro da Guerra” dos jihadistas. “Após um ataque dirigido da força aérea russa nos arredores de Deir Ezzor, um posto de comando e um centro de comunicação (foram atingidos) e quase 40 combatentes do EI morreram”, afirmou o ministério russo da Defesa em um comunicado publicado no Facebook, segundo o qual o bombardeio aconteceu na terça-feira. “De acordo com informações confirmadas, quatro influentes líderes estão entre os combatentes mortos, entre eles o emir de Deir Ezzor, Abu Mohamed al Shemali”, completa o texto. “Há provas de que o ‘ministro da Guerra’ do EI, Gulmurod Halimov, estava presente no encontro e foi mortalmente ferido”, indica o comunicado. O ex-comandante das forças especiais da polícia do Tadjiquistão, coronel Gulmurod Halimov, desapareceu em abril de 2015 e anunciou um mês mais tarde que havia se unido ao EI na Síria. Washington oferecia US$ 3 milhões pela captura deste atirador de elite, que seguiu entre 2003 e 2014 cinco treinamentos nos Estados Unidos e Tadjiquistão.  Abu Mohamed al Shemali é o nome de guerra de Tarek al Jarba, um jihadista de origem saudita responsável por enviar combatentes estrangeiros à Síria.

(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

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