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Um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Natal propõe que o as unidades de saúde da capital atendam todos os pacientes que chegarem, independente dos lugares onde moram. Atualmente, os postos e UPAs devem oferecer atendimento às pessoas que moram em regiões próximas aos locais em que estão instalados.
Entretanto, o secretário de Saúde da capital potiguar, George Antunes, afirma que a proposta “fere” a lógica do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta segunda-feira (2), o titular da SMS esteve na Câmara para debater o tema com os vereadores.
“Isso é um projeto que fere totalmente a lógica do SUS, inclusive com a perspectiva de perda de recursos financeiros significativos. A lógica que o Ministério Público impõe é a da regionalização, principalmente que a gente monte as estratégias de saúde da família para uma determinada população abrangente”, argumenta Antunes.
Ainda segundo o secretário, a medida pode superlotar algumas unidades, porque elas são preparadas para atender uma quantidade de pacientes pré-definida de acordo com a área em que estão situadas. “Uma preocupação é que temos unidades de saúde estruturadas para atender um número ‘x’ de habitantes, e no momento que você impõe uma demanda espontânea a capacidade de receber esses pacientes fica comprometida”, reforça George Antunes.
Fonte: G1RN