Falta de treinamento para lidar com extintor gera mais riscos que o próprio incêndio, diz estudo

O uso de extintor de incêndio em automóveis passa a ser optativo no Brasil. A decisão foi tomada na manhã de ontem por unanimidade, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O órgão revogou resolução anterior que obrigaria os carros de passeio a circularem com extintores do tipo ABC a partir de 1º de outubro.

A obrigatoriedade levou os motoristas a procurarem esses equipamentos, com carga à base de bicarbonato de sódio e validade de cinco anos. O Contran adiou pelo menos três vezes ao longo deste ano a exigência: o primeiro prazo seria 1º de janeiro, prorrogado para abril e julho e, em seguida, para outubro. Os carros fabricados a partir de 2010 já contam com esse tipo de extintor. O equipamento é destinado a combater incêndios de materiais sólidos, líquidos ou gasosos combustíveis ou em equipamentos elétricos energizados.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, vinculado ao Ministério das Cidades, o recuo na exigência está respaldado em avaliação técnica e consulta aos setores envolvidos, como representantes dos fabricantes de extintores, corpo de bombeiros e indústria automobilística.

A obrigatoriedade do uso de equipamento foi estabelecida em 1968 e passou a vigorar em 1970. A partir de agora, passa a ser facultativo em utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.

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