O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe (meio), e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker (à esq.) e Donald Tusk, respectivamente. (Foto:  Martin Bureau/Pool via Reuters)
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe (meio), e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker (à esq.) e Donald Tusk, respectivamente. (Foto: Martin Bureau/Pool via Reuters)

A União Europeia e Japão firmaram, nesta terça-feira (17), em Tóquio, um ambicioso acordo de livre-comércio que constitui “uma potente mensagem contra o protecionismo” do presidente americano, Donald Trump, e cria um dos maiores blocos comerciais do mundo.

“Hoje é um dia histórico, porque celebramos a assinatura de um acordo comercial extremamente ambicioso entre duas das principais economias do mundo”, diz o comunicado divulgado após a assinatura. É “uma mensagem clara contra o protecionismo” de Trump, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

O Acordo de Associação Econômica é um pacto que vai liberar a maior parte de seus intercâmbios comerciais e com o qual as duas partes esperam impulsionar suas economias.

Assinaram o acordo o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk, respectivamente.

O acordo comercial que deve eliminar quase todas as tarifas aduanerias, que custam mais de US$ 1 bilhão por ano aos dois parceiros.

De acordo com a Comissão Europeia, o acordo é o maior pacto econômico já negociado pela UE e criará um dos maiores blocos comerciais do mundo, abrangendo 600 milhões de pessoas e cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

A expectativa é de que entre em vigor até o fim do mandato atual da Comissão Europeia, no segundo semestre de 2019.

Trata-se de um “ambicioso pacto comercial entre duas das maiores economias do mundo” que constitui “um passo histórico”, destacaram os três líderes, em uma declaração conjunta após assinatura do documento.

Com o acordo, o Japão e a UE “enviam uma mensagem poderosa para promover o livre-comércio e baseado em regras, e contra o protecionismo”, disseram, acreditando que o pacto ajudará no “crescimento econômico inclusivo” e “criação de emprego”.

Fonte: Reuters

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