Por mais que a noite seja escura, um novo dia sempre raiará e o sol voltará a brilhar.
O redemoinho político que toma conta do nosso País atingiu seu ápice, com a injusta e degradante condenação do ex-Presidente, contra mais de 55 milhões de eleitores.
O grande Juiz, senhor do Universo, é quem poderá punir os asseclas de Nero, nesse ato ignóbil de injusta condenação. E o julgamento final virá.
A história absolverá o injustiçado.
A banda decente do País está inconformada, e aguarda o reverso da medalha.
As injustiças se espalham pela terra, e somente Deus punirá um a um dos que compõem a corja condenatória.
O tempo trará à tona a verdade dos fatos.
Quem pratica um ato de maldado, cedo ou mais tarde colherá seus frutos.
Diante de injustiças e injúrias praticadas contra inocentes, somente a Deus caberá perdoar. Pois bem. Um frade estava ao confessionário, atendendo a dezenas de fiéis. Até que ouviu, em confissão, uma mulher, que tinha levantado um falso muito grave a alguém, uma injúria, com sérias consequências. Anos depois, estava arrependida, e pedia que o confessor a perdoasse. Diante da gravidade do caso, o frade lhe sugeriu que conseguisse um saco de açúcar vazio, de 60 quilos, e procurasse enchê-lo de penas, voltando, em seguida, à Igreja. Até que chegou o dia em que a mulher se apresentou diante do confessor, levando o saco cheio de penas, conforme ele lhe havia ordenado.
O frade mandou, então, que ela subisse até a torre da Igreja, levando o saco de penas, e, lá de cima, despejasse todo o conteúdo ao vento. Realizada a tarefa, o frade ordenou que a mulher descesse da torre da Igreja, levasse o mesmo saco, e procurasse juntar todas as penas que jogara dali e que o vento havia espalhado pela cidade. Quando ela conseguisse juntar todas as penas, deveria voltar à Igreja, para receber a absolvição. Esse dia nunca chegou, pois é impossível juntar novamente um saco de penas, jogadas ao vento.
Violante Pimentel – Escritora
