O ICe ocupa hoje um imóvel fora do Campus Central da UFRN e oferece 35 disciplinas de graduação em parceria com cinco cursos

O Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande (UFRN) completa quatro anos de criação neste mês de maio e ganhará seu prédio dentro do Campus Central. A instituição de ensino publicou no Diário Oficial da União (DOU), da última quarta-feira (20), o edital de licitação para construção da sede da unidade acadêmica, que ficará próxima ao Restaurante Universitário (RU).

O ICe ocupa hoje um imóvel fora do Campus Central da UFRN e, devido ao aumento no número de projetos de pesquisa e na quantidade de alunos e professores, outro espaço foi adaptado recentemente para abrigar novos laboratórios e outras dependências. Porém, segundo o diretor do ICe, Sidarta Ribeiro, a estrutura não é ideal, o que reforça a necessidade de um prédio no Campus. “O Instituto do Cérebro atua em parceria com diversas unidades da UFRN, como a Escola de Ciência e Tecnologia, o Centro de Ciências Biológicas e o Metrópole Digital. Por essa razão, é crucial que esteja localizado dentro do Campus Central da UFRN”, explica o neurocientista.

Porém, mesmo com as dificuldades estruturais, para Sidarta Ribeiro, não faltam motivos para comemorar, pois a produção científica do ICe quase triplicou nesse período, as ações de extensão proporcionaram mais parcerias interinstitucionais e o número de matrícula nas disciplinas de graduação cresceu significativamente, evidenciando o interesse do aluno da UFRN pela pesquisa, independente da área a que esteja vinculado.

Atualmente, o ICe oferece 35 disciplinas de graduação, em parceria com cinco cursos da UFRN. No entanto, a maioria dos componentes curriculares do Instituto pode ser cursado por alunos de qualquer graduação presencial, contribuindo com a criação de espaços diversificados de formação universitária. Para o coordenador de graduação do ICe, Claudio Queiroz, apesar de tradicionalmente associada à área de saúde, as disciplinas de neurociência tem atraído cada vez mais alunos de cursos de exatas, e em menor proporção, de humanas.

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