Serão 13 linhas em circulação: 07, 08, 21,22, 29, 33, 38, 43, 50,59,63, 73 e 77.
A decisão foi tomada após reunião realizada na Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, com participação da governadora Fátima Bezerra, e das secretárias municipais de Mobilidade Urbana (STTU), Daliana Bandeira, e de Defesa Social e Segurança Pública de Natal (Semdes), Sheila Freitas. Também estiveram presentes representantes dos sindicatos dos rodoviários (Sintro) e das empresas de transporte urbano (Seturn), do transporte opcional, além da cúpula estadual da Segurança.
Durante o encontro, a Guarda Municipal de Natal garantiu o apoio à Polícia Militar no reforço às ações de segurança às linhas de transporte nos terminais e garagens das empresas que atuam no sistema.
Uma nova reunião será realizada durante a sexta-feira para definição da circulação dos ônibus nos próximos dias.
Natal amanheceu com o transporte público suspenso nesta quinta-feira (16). A medida ocorreu após a terceira noite de ataques no Rio Grande do Norte em que ônibus foram incendiados.
Os ônibus chegaram a circular nas primeiras horas da manhã, saíram das garagens por volta das 6h, mas após um ônibus ser incendiado na Zona Oeste de Natal o transporte foi recolhido.
O Rio Grande do Norte teve a terceira noite e madrugada de violência com ataques na capital, Natal, e pelo menos outras nove cidades nesta quinta-feira (16). As ações criminosas são organizadas por uma facção que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos, segundo a polícia.
Os ataques ocorrem mesmo após a chegada de 100 homens da Força Nacional, que reforçam a segurança do estado.
Desde a terça-feira (15) até às 6h30 desta quinta-feira (16), a polícia prendeu 67 suspeitos e apreendeu 17 armas, 50artefatos explosivos e 22 galões com combustíveis. Os ataques já foram registrados em 38 cidades.
Pela manhã, um ônibus foi atacado por criminosos no bairro Guarapes, na Zona Oeste de Natal. Os bandidos abordaram motorista e passageiro da linha 599, determinaram que ele saíssem e atearam fogo no veículo. As chamas também atingiram fiações elétricas.
Após o ataque, a frota de ônibus na capital foi recolhida às garagens, conforme decisão do sindicato que representa os motoristas.
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