Jaécio Carlos*
À medida em que as cidades crescem, aumenta o caos no trânsito de veículos leves, os de pequeno porte. Natal e Parnamirim são, praticamente, uma mesma cidade, tão próximas e tão cheias de problemas. Em determinados horários fica impraticável circular por algumas avenidas, sem transtornos, com engarrafamentos, paralisações e filas intermináveis de congestionamentos.
O fluxo maior é, sempre, no início e fim dos horários comerciais, a hora do rush. Se tivéssemos engenharia de trânsito, nesses picos, uma das faixas de menor trânsito poderia ser isolada, no sentido contrário, permitindo o curso dos veículos , passando de 3 para 4 faixas e a outra de 3 para 2, demarcada por sinalizadores, os cones alaranjados, ao longo do percurso, com orientação dos “amarelinhos”, agilizando a velocidade dos veículos e impedindo que, nesses horários, fosse proibida a circulação de carros pesados e p uso da faixa exclusiva para ônibus.
A gente observa também que a maioria dos motoristas não usam adequadamente o “pisca alerta” e ocasionam acidentes, principalmente nas proximidades dos semáforos. Você pensa que o carro da frente vai avançar no amarelo e ele pára e quem vem atrás, bate. Se não for avançar o sinal amarelo, ligue o pisca alerta para “avisar” quem vem logo em seguida, para que ele pare.
Esse mesmo cuidado deve ser tomado “antes” dos quebra-molas, faixas de pedestres, em ruas movimentadas quando se quer parar por pouco tempos, etc. É aconselhável, sempre que for parar o veículo, sinalizar com o “pisca alerta”. Um gesto simples que pode evitar muitos acidentes e aborrecimentos. Tenho um amigo que diz o seguinte: “só tem um jeito de melhorar o trânsito, é o preço da gasolina chegar a 10 reais o litro”.
* Jaécio Carlos – Editor de revistas, jornais, livros e palesrante motivacinal