Alvo de críticas por parte de sindicalistas, membros do Judiciário e órgãos de fiscalização externa como Ministério Público e Tribunal de Contas, a contratação de mão de obra na administração pública catapultou os gastos com pessoal durante os últimos três anos no âmbito do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Os números impressionam. Entre 2010 e 2013, o valor dos contratos com empresas de fornecimento de mão de obra, para todas as secretarias, aumentou 62%. As pastas de Saúde e Educação foram as que mais contrataram. Na primeira, uma única cooperativa médica representou um acréscimo de 278% nas despesas. Nas contas do Estado disponibilizadas para consulta pública no Portal da Transparência, a despesa com pessoal extra recebe o carimbo de “locação de mão de obra”, mas, na prática, a rubrica é traduzida como terceirização. Em 2010, o Estado pagou R$ 66.477.426,10 a diversas empresas do setor. Estão aí, fornecedores de trabalhadores dos diversos ramos de atividade e empresas de locação de carros, por exemplo.
