O corpo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Teori Zavascki, deverá ser enviado a Porto Alegre assim que for resgatado e liberado pelo Instituto Médico Legal. O pedido foi feito pela filha do ministro, Liliana Maria Prehn Zavascki, à presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. A ministra designou o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal, Eduardo Toledo, e mais um funcionário da Corte, para viajarem ao Rio de Janeiro a fim de acompanhar os trabalhos da equipe de resgate. Pessoas próximas afirmaram que ela se disse arrasada. A ministra tinha uma relação próxima com Teori Zavascki, que lhe fazia visitas no gabinete com regularidade.

De acordo com o regimento interno do Supremo, quem assume processos em casos de morte do relator titular é o nome indicado para a vaga que ficou aberta. Isso significa que, legalmente, o sucessor de Teori, que deve ser apontado pelo presidente Michel Temer, também assumiria os processos sob sua responsabilidade. Há quem acredite, no entanto, que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, não deixaria a Corte passar por este desgaste e poderia optar por redistribuir os processos a cargo de Teori, por meio de sorteio. Uma terceira alternativa seria o relatório passar para o ministro mais antigo da turma. Teori foi relator do processo desde que ele chegou ao STF, em 2012. A ação mais urgente, e que deveria ser tomada tão logo a Corte voltasse do recesso, era o levantamento do sigilo das 77 delações da Odebrecht. Somente a de Cláudio Melo Filho, nomeia mais de 50 políticos.

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