O Palácio do Planalto anunciou ontem que processará o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo JBS, responsável pela crise mais forte desde que o peemedebista assumiu o lugar da ex-presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016. Em nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Temer garantiu que “tomará todas as medidas cabíveis” contra o empresário, que ele acusou, mais uma vez, de “desfiar mentiras em série”. Nesta segunda-feira, o presidente irá protocolar ações civil e penal contra Joesley. Temer busca se defender da nova acusação de Joesley, publicada pela revista Época, de que seria o chefe da maior quadrilha criminosa do país. A nota do Palácio do Planalto lembra que, em 2005, o Grupo JBS, de Joesley, conseguiu o primeiro financiamento no banco de fomento e, dois anos depois, faturava R$ 4 bilhões. Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões. “Relação construída com governos do passado, muito antes que o presidente Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto”, destaca o texto. Jowsley é acusado de apontar o dedo para Temer, protegendo “os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens”.
