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Dois homens morreram, um ficou ferido e outras três pessoas foram presas após um confronto com a Polícia Militar ocorrido no final da manhã de ontem (14), na Grande Natal. A ação da PM ocorreu na cidade de São Gonçalo do Amarante.
O tiroteio aconteceu na comunidade Santo Antônio dos Barreiros. Segundo o comandante do policiamento metropolitano, coronel Zacarias Mendonça, os suspeitos envolvidos na ocorrência têm ligação com a facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). O homem que se feriu no embate foi levado para o hospital. Um revólver e duas pistolas foram apreendidos.
Este foi o segundo confronto em dois dias entre policiais e traficantes na Região Metropolitana de Natal. Na quarta (13), PMs trocaram tiros com suspeitos na Comunidade do Mosquito, Zona Oeste da capital. Três pessoas morreram durante o tiroteio.
Depois que a polícia foi embora, moradores da comunidade do Mosquito jogaram um corpo no meio da Avenida Felizardo Moura e atearam fogo em entulhos, interrompendo o trânsito nos dois sentidos. A comunidade diz que o corpo é de um adolescente que foi morto durante o confronto.
A troca de tiros começou após policiais do Batalhão de Choque, que estavam em patrulhamento, serem atacados. Suspeitos também foram presos e armas e drogas apreendidas. O tráfico na localidade é comandado pelo PCC.
Policiais civis de São Paulo, com apoio de policiais civis do Rio Grande do Norte, cumpriram nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (14) ordens judiciais contra integrantes do Primeiro Comando da Capital em três cidades potiguares. Foram dois mandados de prisão contra dois detentos que já estavam detidos na penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, além de dois mandados de busca e apreensão em residências nas cidades de Mossoró e Apodi.
As prisões fazem parte da Operação Echelon, coordenada pela Polícia Civil de São Paulo, que cumpre nesta quinta 75 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão em 14 estados contra uma célula da facção, que age dentro e fora de presídios. O grupo investigado é responsável por acirrar disputa de facções no país, elevando o número de assassinatos.
Fonte: G1RN