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Na manhã de hoje (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, confirmou a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) sobre o esquema de corrupção da Petrobras à força-tarefa da Operação Lava Jato. O ministro definiu ainda o fim do sigilo sob o processo, contudo ainda não se sabe se a medida também representa a quebra do sigilo da delação.

Segundo a reportagem da revista IstoÉ, Delcídio cita na delação uma suposta atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff para tentar interferir nas investigações da Lava Jato. Os dois negaram qualquer envolvimento.

O senador Delcídio citou também pelo menos outros cinco nomes de colegas de Senado, incluindo o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do mineiro Aécio Neves (PSDB), candidato derrotado na última eleição presidencial.

A homologação da delação representa a confirmação pela Justiça dos termos do acordo entre Delcídio e a Procuradoria-Geral da República (PGR). Com esta decisão do Supremo, as informações obtidas através dos depoimentos do senador podem ser utilizadas nas investigações da Operação.

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